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Ganhamos empatando, mas deixamos de vencer. Ah, Grêmio velho de guerra… Que bom que tu voltou!
Que diferença deste Grêmio pra o do ano passado. Mesmo nas melhores atuações na Era Pofexô (massacrando o Fluminense no RJ) e Renato, O Santo, no Brasileirão, fica clara a semelhança do Grêmio de ontem com aquele Grêmio multicampeão que ainda se agarra firme, com unhas e dentes, na nossa lembrança.
E Enderson é o principal responsável por isso.
Parece que ele entendeu como ninguém como a gente quer ver o Grêmio jogando: com raça e entrega, mas principalmente sem medo.
Quando todos apostavam na escalação comedida, ele entra de Dudu. E o time funcionou como sempre, com um pouco menos de posse de bola mas muito mais velocidade.
O resultado disso é que os Novos Velhos não colocou pressão no início do jogo. Pelo contrário: a marcação adiantada nos deixava mais próximos do gol deles. Situação que perdurou até os 20 minutos.
Saber tirar a pressão da torcida jogando com o time, na ARGENTINA, não é coisa pra marinheiro de primeira viagem. Ponto pro Filho do Ender.
O que falta pra ele é centroavância. Barcos, infelizmente, joga mais pela estatura (salva muitas bolas defensivas) e pela moral (nosso capitão) do que pela gana do artilheiro que, mesmo chutando errado, guarda o seu na cidadela vizinha.
Ele é ruim? Não necessariamente. Ele só não é o ideal para o momento que estamos vivendo hoje.
A loucura de um tri da Libertadores passa por aquele jogador naba, desacreditado, ruim, mas que faz gol de qualquer jeito. Como era Jardel quando chegou aqui. Torço por Barcos, espero que ele cale a minha boca e que descambe pornograficamente a fazer gols. Mas o fato é que, se tivesse um matador, Enderson já poderia se imaginar campeon.
Luan, com sua malemolência moleca, não é o artilheiro. Este papel é de Barcos. Já tá mais do que na hora de ele assumi-lo.
Ele é a peça que falta no tabuleiro.
O time não se acovarda perante qualquer torcida adversária e campo acanhado. O técnico tem o grupo na mão. A vontade de vencer, e a capacidade de mudar resultados adversos, já entrou em campo. Temos um goleiro jovem fazendo milagres. Uma defesa cada dia mais segura. Um meio campo que arma e morde garrão com a mesma elegância. E qualidade pra jogar pra frente.
Só falta mesmo o novo camisa 16.
Podemos e devemos acreditar num ano definitivo. Mas eu não gostaria de ficar dependendo do fator sorte. Sorte, só mesmo quem vai participar da promoção pra concorrer a 1 vaga no curso Brand Score da Perestroika. Mas até esses tem que acertar antes aqueles 15 nomes que já participaram como convidados do Grêmio Libertador TV.
Ou seja: sorte é importante, mas competência vêm em primeiro lugar.
9 + comentários
A peça que falta é alguém no lugar do Pará.
Concordo com o Marcos Tricolor, falta alguém no lugar do Pará, primeiro por que o cara não apoia com qualidade e segundo por que não está seguro na defesa, basta lembrar que o gol adversário nasceu em uma bola cruzada nas costas dele, e pouco tempo antes havia sido enfiada outra no mesmo lugar.
O maxi lopes “do nob” largou mão de perder bola pro Wendel na nossa esquerda e foi jogar do outro lado nas costas do pará.
Será que não temos nenhum garoto na base para colocar este Pará no banco? ou mandar embora de uma vez.
parabéns pelo texto….
O Enderson é um bom técnico, mas o Grêmio cometeu uns erros táticos que ele precisa corrigir com urgência. Um deles, o que eu acho pior, é quando os atacantes apertam a marcação nos zagueiros e goleiro os volantes não sobem junto, isso faz com que sobre um latifúndio no meio campo e os jogadores adversários aproveitam esse espaço. Isso aconteceu no começo da jogada do gol deles, assim como nos dois lances anteriores. Quando os atacantes sobem para marcar o time tem que subir em bloco. Ou então não sobe ninguém, o que não pode é dar espaço.
Cara não acho que o Pará tenha que sair do time nem ao Barcos a obrigação de fazer gols
aquela bola que ele cruzou para o Rhodolfo era bola perdida.
E no jogo contra o Nacional aqui na Arena o gol do Ramiro foi uma virada de bola do Pará.
Será que não estariam crucificando o Wendel se aquele passe (erro) que ele deu pro cara chutar no travessão fosse gol ??
Na minha opinião o Marcelo falhou no gol sim, mas e as três defesas que ele fez?
Lembrando aqui que as nossas conquistas foram com “Guris” da base. Saudades do Jardel todos temos agora do Dida como li posts ontem no face não tenho a mínima, e vou mais longe nem do Victor. O Grêmio ta se encaminhando to gostando de ver a garra e o empenho. mas vamos combinar que um pouquinho de sorte não faz mal a ninguém. Um abraço.
òtimo texto e concordo com o Rafael, não adianta somente os atacantes exercerem pressão na saida de bola e o resto do time ficar lá atras, tem que todo time subir para marcar sem deixar espaços no meio.
na boa, o time não joga como joga porque o enderson faz jogar como nós queremos. o time joga como joga porque o enderson sabe que PODE jogar assim. e vale lembrar: quando o bicho pegou e chegou a hora de pegar o inter na arena, ele entrou com uma formação altamente RENATÍSTICA. e explicou que fez isso porque precisava de um ponto de partida e porque reconhecia que a formação do renato tinha seus méritos, e era a partir deles que ele ia montar o time dele. o time do enderson é o time do renato, evoluído. boa parte dessa evolução passa pelo luan.
Vejo muita gente comentando sobre o Pará, que realmente não sabe cruzar. Mas e o Barcos que não faz gol, poxa 4 jogos na liberta e nada, no jogo contra o NOB ele só se salvou pelo cruszamento no fim, porque durante o jogo, só sabia armar contra ataque pro adversário, perder bola, e detalhe não chutou uma a gol, precisamos urgente de um guri para colocar no lugar dele. abraço
cara!…fecho comtigo!!!