O problema da Bolaerite crônica.

3 Postado por - 2 de junho de 2016 - Artigos

Uma hora o Grêmio ia perder. Uma hora a gente ia tomar um gol. Uma hora o Roger ia ver seu time tomar mais de três gols. E uma hora a bolaerite crônica ia voltar a abater o time do Grêmio. Dos quatro gols que levamos, dois e meio foram resultado desse problema. O meio foi o de empate deles, porque o problema foi que não terminamos de afastar a bola, embora vencendo o lance original. E como gol sem querer vale, meia culpa dele era daquele nosso problema manjado. Mas não tem como não ficar empolgado com essa atuação.

Sei que um monte de gente deve estar com os dedinhos coçando para encher o saco com toda a corneta represada desde o jogo contra o Corinthians. Porém, o Grêmio fez um primeiro tempo de luxo. Jogou o fino da bola, não interessando que o gol tenha sido resultado de uma jogada onde o Bressan estava impedido no momento do cabeceio do Geromel. O gol deles, com 1 minuto, também teve a sua origem em um lance irregular, uma falta não marcada. Mas eles demoraram 30 minutos para dar o segundo chute a gol. E o Grêmio teve quase 60% de posse de bola OFENSIVA. Sério, não dava pra saber que estávamos jogando fora de casa.

No segundo tempo o Cuca conseguiu desestabilizar o Grêmio dando mobilidade para o ataque. Acho que ninguém esperava aquela alteração e nem o resultado dela. O posicionamento era de contra atacar EM CASA. A bola era roubada na intermediária e chegava rápido ao ataque. As linhas dos volantes do Palmeiras perto dos zagueiros, tentando fechar o espaço que usamos no meio e eles conseguiram começar a chegar com mais perigo. Até o Grêmio resolver aproximar as suas linhas e partir para o contraataque. E em uma jogada sublime do Edilson, virar o jogo com o Giuliano – autor do primeiro gol também, porque a bola não entraria se não fosse desviada por ele.

Era o momento de esperar, baixar a bola e deixar a torcida pressionar CONTRA os donos da casa. O muxoxo era forte, é uma torcida especialista em ser amendoim. Porém, não deu nem tempo. Um lateral cobrado e um tantão de sorte (a bola era pra voltar pro bolo, não entrar no gol) empataram a partida. Aí a torcida veio com tudo e o Grêmio, logo em seguida, sucumbiu na bola aérea. E, perdendo, FOI PRA CIMA. Mas não daquela maneira desesperada do ano passado: mantendo a característica e apenas trocando uma peça cansada por outra, Douglas pelo Lincoln. Nem de longe aquele 0x2 contra o São Paulo fora lá pela mesma rodada do ano passado.

Porém, falhamos novamente na bola aérea. E aqui eu preciso abrir um parênteses para falar individualmente de um jogador. Basicamente é ressaltar o que eu já disse: Bruno Grassi é muito esforçado, mas não é material para primeira divisão. Ele tem várias pequenas falhas. Por exemplo, no primeiro gol ele saiu “varrendo” o chão com as mãos, ao invés de sair com elas na altura do peito. Porque é óbvio que em uma bola onde o goleiro se adianta que o chute vai ser por cima, então é preciso estar pronto para a cobertura. Foi um chute forte? Sim. Mas era mais fácil chegar nela se saindo da maneira certa. O lance se repetiu em uma bola que eles chutaram por cima do gol. A outra foi nesse último gol. A bola era marcação 1×1 no segundo pau, mas na pequena área. O Grohe atacaria a bola – não tinha mais ninguém próximo para uma escorada e ela estava baixa. Essa é a diferença de um grande goleiro para um goleiro esforçado. Ele é melhor que o Tiago? Tecnicamente, muito. Mas, como já disse quando contrataram o Douglas, é muito menos do que precisamos. Torço para que o Roger (ou o Rogerião) não levem tanto tempo quanto no ano passado para colocar o que tivermos de melhor pra jogar. Perdemos pontos preciosos com o Tiago sendo o preferido com o contratado esquentando banco, sem mostrar se pode contribuir mais.

Edílson, o melhor do jogo. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Facebook).

Edílson, o melhor do jogo. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Facebook).

Aí, no final, a melhor parte dessa derrota: a atitude. Sim, a alteração da entrada do Bobô não fez sentido para o jogo, precisávamos de outro jogador mais leve, pois era o que estava dando certo. Mas o Edilson não quis saber. Pegou a bola na lateral, partiu pro meio, BICOU entre três adversários e garantiu o Grêmio na segunda posição nessa rodada. É ruim perder a primeira posição pro Inter? Claro. Mas foi 4×3 fora de casa contra um adversário que tirará pontos de muita gente lá. Então, o que me deixa empolgado com uma derrota? O Grêmio aprendeu algumas lições de 2015:

1- É preciso buscar a vitória sempre. Até fora de casa.

2- O jogo só acaba depois do apito. Um gol aos 49 e outro aos 43 do segundo mostram que o time não desiste mais.

3- Buscar a bola nas redes faltando fazer mais um gol em dois minutos é MOSTRAR que se importa. Isso faz TODA a diferença.

4- Em pontos corridos, todo o jogo é uma final. Que se foda o time não ser “copero”.

5- Perder sempre pela diferença mínima. Tomar um laço no primeiro tempo não significa que a partida deixou de importar. O gol do Edilson nos colocou na frente do Corinthians.

6- O time do Grêmio joga MUITO e precisa se convencer disso.

7- O melhor remédio para Bolaerite é: ATACOL. Fazer mais gols do que tomar. Isso ainda vai salvar a nossa vida.

No mais, Edilson vai se tornar o capitão desse time naturalmente. Não apenas peço perdão por cornetar a sua contratação como peço para que MAIS EDILSONS venham para o grupo. É uma maratona – e seguimos no bolo da frente. Das cinco rodadas, 3 delas estivemos pelo menos em segundo. E foram as três últimas. Vem coisa boa aí.

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36 + comentários

  • gabriel 3 de junho de 2016 - 00:06 Responder

    Eu creio que são esses detalhes que fizeram o grêmio ficar quinze anos sem título…e que provavelmente nos deixará mais um bom tempo na seca. Bruno grassi é ridículo ao meu ver, pior do que o Thiago inclusive. Bressan faz anos que só faz merda na zaga e n sai do grêmio. Marcelo hermes não é jogador pro grêmio na minha opinião.
    Resumindo, sempre tem algum furo, causado pela situação financeira ou pela incompetência das direções do grêmio. Um time pra ser campeão precisa ter equilíbrio, talvez nem seja compostos por ótimos jogadores ou alguns craques, mas precisa de jogadores profissionais, que não cometam erros infantis como nessa partida.

    Saludos

  • De Leon 3 de junho de 2016 - 00:06 Responder

    Então tá tudo dito e é tão bonito
    E eu acredito num claro futuro
    de música, ternura e aventura
    Pro equilibrista em cima do muro.

  • Augusto Carneiro 3 de junho de 2016 - 00:06 Responder

    Concordo, o goleiro é ridículo.
    Walace é uma balaca só.
    Perder o primeiro lugar faz parte.
    Ver o Argel Simioni Fucks nos cornetear é q ninguém merece. O time, desculpa, se acadelou depois do segundo gol, parece q não acreditou q estava ganhando.

    • Fagner 3 de junho de 2016 - 00:10 Responder

      Tirando a parte do “se acadelar” (deu pra ver isso em dois minutos de abafa, é?) concordo com tudo. Eu tava com medo dessa partida justamente porque o fato de perder a liderança para o Inter ia fazer todo o mundo querer jogar fora o ótimo trabalho que estamos fazendo.

      Saludos,
      Fagner

  • gabriel 3 de junho de 2016 - 00:07 Responder

    Haa.. e pra piorar o reserva do wallace é o Edinho :((

  • Cruyff 3 de junho de 2016 - 00:07 Responder

    E a cera do Bruno Grassi aos 20 min do segundo tempo quando o jogo estava 2×2… ? O time queria empatar?
    O cara é o irmão gêmeo do Marcelo Grohe, só que piorado….
    Goleiro que fica plantado em baixo da trave em todos os cruzamentos e escanteios não tem condições…

    Quanto ao Bressan, cansei de reclamar… Mas metade da culpa é de quem escala…

  • Artur Wolff 3 de junho de 2016 - 00:08 Responder

    Sem surpresa para quem vê o futebol com alguma racionalidade.
    O Grêmio é uma equipe sem consistência e por isso sem regularidade. Tomaram 4 e poderia ter sido 5 ou 6.
    Um clube, uma diretoria, um técnico que permitem jogadores como Bressan e M. Hermes fardarem não merecem ganhar coisa alguma.
    A besta do Giuliano no final do jogo conseguiu dizer que “eles (palmeiras!) não tiveram quase nenhuma chance”. Infelizmente a capacidade cognitiva de diversos jogadores é um problema sério e insolúvel.
    E por favor, que não comece agora o discurso de desculpa que falta fulano e beltrano e ciclano. Neste time do Grêmio, atualmente, os únicos que fazem diferença é Geromel, Luan e por incrível que pareça Edilson. O resto, no desempenho em geral é tudo a mesma coisa, reserva ou titular.
    Obs: nas entrevistas de final de jogo quando se ouvir que houve “desatenção” entenda-se cagada, incompetência, ruindade, falta de qualidade.

    • gabriel 3 de junho de 2016 - 00:11 Responder

      Q nada…a torcida é corneteira..está tudo ótimo! Nada de terra arrasada vão falar.

    • Fagner 3 de junho de 2016 - 00:11 Responder

      O Grêmio é tão irregular que faz quatro jogos que está no G4 e três que está entre os dois primeiros.

      Saludos,
      Fagner

      • gabriel 3 de junho de 2016 - 00:14 Responder

        É essa “regularidade” q me assusta. Nos últimos anos sempre no bolo de cima mas nunca perto do título. Acho que chega neh?

        • Fagner 3 de junho de 2016 - 00:15 Responder

          Eu prefiro ficar assim do que ser campeão em 2001, disputar o título em 2002, quase ser rebaixado em 2003 e cair de vez em 2004. Mas cada um, cada um.

          Saludos,
          Fagner

          • gabriel 3 de junho de 2016 - 00:19

            Eu também prefiro. Mas o grêmio é grande, não é médio. Precisa voltar a disputar títulos. Chega de ficar em terceiro no brasileirão e ser eliminado por um Coritiba da vida na Copa do Brasil.

      • Artur Wolff 3 de junho de 2016 - 00:21 Responder

        Prezado Fagner, compara a ATUAÇÃO, O DESEMPENHO do time nesta partida, e contra o Coritiba, contra o Atlético, Flamengo, Corínthians……….
        Os 4 gols hoje…..com relação a nenhum antes,,,,,,,
        Se isto não é irregularidade…..!!!???

        • gabriel 3 de junho de 2016 - 00:25 Responder

          Para de ser corneteiro cara…aposto que nossos números no footstats são ótimo…não vamos ganhar nada de novo, mas deixa pra lá

        • gabriel 3 de junho de 2016 - 00:27 Responder

          disputar títulos é secundário. Assistir corneta o inter ganhar títulos e ficar bravo é coisa de corneteiro..de quem faz terra arrasada

  • gabriel 3 de junho de 2016 - 00:08 Responder

    De falha em falha do Bressan e do Bruno Grassi vamos ter que ficar aturando as cornetas do Sasha e do Argel…e se bobear ainda vamos ter que assistir eles irem pra libertadores ou serem campeões esse ano.

  • Jair 3 de junho de 2016 - 00:43 Responder

    É Fagner, você preventivamente saiu atirando nos possíveis críticos, a quem chama de corneteiros, os quais estariam reprimidos, intimidados pelo brilhantismo do imbatível Grêmio desde, desde, desde… (pela preparação, parecia que você mencionaria anos sem uma derrota), desde menos de um mês atrás, nos 3X0 diante do Rosário e a eliminação da terceira competição em menos de 60 dias (10/03 eliminado da Primeira Liga, depois do Gauchão e no dia 05/05 defenestrado da libertadores). Se for pra zoar, então posso dizer que a corneta nem sequer esfriou, quando menos enferrujou. Ainda mais se considerarmos 15 anos de corneta só parcialmente interrompida nos poucos Gauchões vencidos.
    Tá difícil abandonar esta corneta!
    Mas que nada, o time é razoável sim. Mas longe do Real Madrid combinado com o Barça e o Bayern que você quer nos fazer crer. Menos, bem menos. Mas vai dar pro gasto, isto é, entre o 3º e o 8º lugar.
    Agora, concordo com quem escreveu acima que sempre temos dois ou três muito ruins. Além do gordo que em jogo muito corrido é um a menos (quem sabe ele ainda tenha tempo de aprender com o, vejam só, Dudu, o chorãozinho, a cruzar uma bola pra área), o Bressan, o Hermes e o Grassi. Bom, com quatro assim, fica fácil um time também razoável, mas recheado de reservas, nos meter quatro gols. Da “alternativa” Bobô nem vale gastar o teclado, pelamor!

  • Rodrigo 3 de junho de 2016 - 01:17 Responder

    Baita texto, Fagner! Concordo integralmente.

  • Jonatha Zimmer 3 de junho de 2016 - 07:31 Responder

    Calma. Calma. Perder de 4×3 fora de casa pra time que vai incomodar faz parte do campeonato. Fazer terra arrasada da zaga por causa de um jogo é forçar DEMAIS. A mesma zaga ficou 4 jogos sem ser vazada.

    E sobre o inter, Argel, Sasha e blábláblá… FODAM-SE ELES!

  • Ezio 3 de junho de 2016 - 07:33 Responder

    Fagner concordo em partes com o texto. De bom de fato temos chegada e gols e parece que surge um esboço de atitude nesse time (Roger já começa a empurrar esse time da casamata e pelo menos o Edilson tentou algo vamos ver se o Wallace faz essas dondocas correrem dentro de campo coisa que deveria ser tarefa do Maicon que pelo menos tem jogado melhor) mas ainda está anos-luz do que se espera de um time do tamanho do GREMIO. Por exemplo naquela m* feita pelo Grassi no 2 gol dos caras era hora dos lideres do time chamar de canto o resto do time e colocar a casa em ordem pra justamente não acontecer o que tu descreveste (a torcida do Palmeiras vir com tudo). Lamentável um time que tem pretensões de titulo tomar TRES gols de bola parada (e aérea) sendo que um deles não rola nem na várzea da Rua Tibiriçá e nem nas peladas que jogo com amigos e tb por um time como o Palmeiras, se por um lado vai tirar pts de mta gente e não está entre os piores por outro estás anos luz de ser um time que possa se chamar de “candidato ao titulo” se mto vai beliscar um G4, o Palmeiras não tem time pra fazer 4 gols no GREMIO vamos combinar se fez é pq algo está ainda mal. O que tb foi brabo de engolir que tanto é que o GREMIO mesmo com seus problemas tem mto mais time que o Palmeiras é que no segundo tempo mesmo sem forçar quase nada ainda conseguiu fazer dois gols (e fez mesmo dois gols, foram jogadas mto bem trabalhadas e que resultaram nos gols não foi nada ao acaso) mas perdeu o jogo graças as m* feitas pela zaga. Essa do “remédio pra bolaerite cronica ser o atacol” essa formula funcionava nos anos 60 não em 2016. Nos dias de hj um time sem defesa não vai a parte alguma. Já cansei de ver times com o melhor ataque de um campeonato sucumbir pq tinham a pior defesa. Quanto ao Grassi foi feia mesmo a m* feita por ele mas foi o 1 jogo. No domingo ele joga de novo e se de novo ele cometer falhas pode sim ser o caso de se cogitar uma chance pro Douglas pra não acontecer o que aconteceu em 2015. A única coisa que dá pra se tirar de positivo desse jogo é que esse elenco é insuficiente e o Roger precisa de um elenco razoável pra levar o campeonato. Uma coisa que pode servir de alento é que uma derrota pro Palmeiras fora está dentro das chamadas “derrotas toleráveis” (se está anos luz de ser uma maravilha por outro lado o Palmeiras não é um Coritiba ou uma Ponte Preta ou uma Chapecoense). Como comentei antes, time pra ser campeão nos pts corridos tem que perder o minimo possivel. Não lembro de um time campeão nos pts corridos que tenha perdido mais que 6 partidas das 38. Pra não ser amendoim vou lembrar que o time da padre cacique não me incomoda nem um pouco. Eles são lideres agora mas se mto vão continuar por umas 2 rodadas (isso se não cairem agora no domingo pois não é raro o Vitoria complicar a vida de mtos que jogam contra ele no Barradão e temos a Ponte Preta em casa).

    • Fagner Garcia Vicente 3 de junho de 2016 - 23:12 Responder

      Mas a questão é que esse problema de marcação em bola cruzada é crônico, vem comprometendo em vários jogos. Uma derrota aqui e outra ali por bobeira é que tem tirado os títulos do Grêmio nos últimos campeonatos.

  • Eduardo 3 de junho de 2016 - 07:38 Responder

    Não temos nenhum goleiro capaz de ser meia boca na bola áerea? Todos são 1.000% RIDICULOS?

    Fazer um bom jogo, esforço para fazer 3 gols fora de casa e levar gols de escanteio e até um gol de balãozinho foi patético. 3 pontos jogados no lixo.

    Cade o goleiro Douglas que troxeram do Corinthains? O unico que tem mais de 1,85m.

  • rodrigo restelato 3 de junho de 2016 - 07:46 Responder

    aquele gol desestabilizou o tricolor, aliado a falhas defensivas, cito Bressan e Walace, que teve atuação abaixo do seu nível!!

  • Jefferson 3 de junho de 2016 - 09:42 Responder

    Edilson é um monstro, jogou demais… dois lances maravilhosos, dois golaços. Pena a zaga e a sorte de um gol sem querer. Dizer que o Grassi falhou naquele gol é ridículo, coisa de quem nunca jogou futebol e nunca foi goleiro. Nossos zagueiros definitivamente não sabem se posicionar em bolas aéreas. Tirando isso, o time está jogando bem. Aguardemos, faltam muitas rodadas ainda.

  • Artur Wolff 3 de junho de 2016 - 09:43 Responder

    Fernando Prass; Tchê Tchê (Fabrício), Thiago Santos, Vitor Hugo e Zé Roberto; Matheus Sales e Jean; Moisés (Thiago Martins), Gabriel Jesus e Dudu; Alecsandro (Róger Guedes)
    Este é o “grande” time do Palmeiras. Tirando Gabriel Jesus o resto é tudo jogador comum. Zé Roberto dispensado aqui e com 42 anos……
    E tem gente que ainda acha “normal” perder lá!!
    Tchê…Tchê….!!!!
    Tchau….Tchau….

  • Mano 3 de junho de 2016 - 09:55 Responder

    Foi um jogo de “mata-mata” num campeonato de pontos corridos. Resultado: perdemos!!!
    O grêmio não sabe cozinhar jogo.
    E mostrou exatamente o que nos eliminou de todos os campeonatos este ano: defesa terrível e inexperiência.

    A derrota em si não preocupa. O que preocupa é a circunstância. Existe receita pra ganhar do grêmio. Pressão, abafa e bola aérea.

    Roger sabe ler muito bem a partida depois do jogo. Falta fazer isso durante a partida. Como mexe mal no time.

    O grêmio tem o mesmo plantel e continua verde. Por favor, cresçam logo!!!!!

  • Marlon 3 de junho de 2016 - 10:13 Responder

    E depois de não sei quantos anos, Cuca virou bom treinador.

    • Fagner 3 de junho de 2016 - 15:18 Responder

      Tu é que está dizendo. Eu não acho que seja. Conseguiu arrumar o time no início do segundo tempo e nós demoramos para voltar pro jogo. Mas fizemos o 2×1 já controlando.

      Saludos,
      Fagner

  • Jean 3 de junho de 2016 - 11:10 Responder

    Assino embaixo, Fagner. Também fiquei empolgado com a atuação, mesmo perdendo. Fomos organizados, propomos o jogo e tivemos atitude. Perdemos pela fator bola aérea, lógico. Avisa teus amigos do saideira deste jogo pra fazerem bem menos terra arrasada, hehe.

  • Felix Nuñez 3 de junho de 2016 - 12:03 Responder

    Perdemos um jogo, ou melhor, um clássico. Faz parte. Aí chega os professores de Deus e começam suas profecias. Aguente…

    Óbvio que temos defeitos e não podemos tomar 4 gols, mas acontece. Muito raro o Gremio tomar 4 gols. O que não pode é ter no mesmo lado da zaga Hermes, Bressan e pra contribuir um goleiro médio.

    Acho que se não tomássemos aquele gol espírita, nossa sorte poderia ter sido outra.

    Mas segue o baile. A única dica que dou é: a Portuguesa está procurando zagueiros. Com muita sorte Bressan nem sai de São Paulo. Este não tem condições de fardar. Cedo ou tarde ele sempre nos fode. É o Werley mais jovem.

    • Fagner 3 de junho de 2016 - 15:19 Responder

      Em mais de 100 jogos com o Roger, tomar 4 foi a primeira vez. E concordo quanto ao gol espírita. O abafa deles acabou dando resultado. A grande rateada foi o 4º gol. Só o Hermes tá marcando dois caras. Erro de posicionamento.

      Saludos,
      Fagner

      • Mano 3 de junho de 2016 - 16:02 Responder

        Mas gente, abafa sempre dá resultado contra o grêmio. Quantos abafas serão necessários pra convencer?
        Estratégia de mata mata que não tem como fazer em todos os jogos de pontos corridos, mas em alguns dá.
        E falta pro grêmio assimilar cada jogo, cozinhar quando necessário. Time verde que não amadurece, incrível.

        • Fagner 3 de junho de 2016 - 20:10 Responder

          Onde tu tava no jogo contra o Flamengo? Ou só é abafa quando funciona?
          Bruno Grassi cozinhou o jogo e levou amarelo quando tava 2×2. Mas aí é cera de time cagão?

          Saludos,
          Fagner

  • tche 3 de junho de 2016 - 12:43 Responder

    Que torcida a nossa…

  • Raukoores 3 de junho de 2016 - 20:34 Responder

    Concordo com o tché, torcida chata pra caralho. Todos com a solução mágica pro time. Todos achando absurdo os 15 anos sem títulos, mas mesmo assim achando absurdo perder 1 jogo no brasileirão. Todos pregando o time acertar o financeiro do clube, mas tem que contratar o Messi e o Neymar pra reserva dele. E valorizar a base. Menos o fulano, esse não pode usar a camisa do Grêmio. Time limitado, só vai dar certo em uma competição de mata mata, graças a raça imortal! Não deu certo no mata, campeonato brasileiro vamos patrolar todo mundo! Nossa, perdemos um jogo, time grande candidato ao título não pode perder assim!
    Etc etc

  • Fagner Garcia Vicente 3 de junho de 2016 - 23:10 Responder

    Antes de mais nada: defendo que Roger continue como técnico do Grêmio. Isto posto, faço as seguintes ressalvas:

    1. A novidade da estratégia de Roger passou e o Grêmio já não apresenta aquela superioridade técnica do ano passado. Os jogos contra o Rosário mostraram isso. Muito mais do que falta de empenho dos jogadores, a superioridade tática do time argentino foi responsável pela eliminação;

    2. Falta treinar a defesa. Não existe marcação em bola cruzada pra área. Tem sempre atacante adversário entrando livre na costa dos zagueiros que estão invariavelmente marcando a bola. Além disso, o adversário que faz o cruzamento raramente é pressionado. Isso se resolve com treinamento.

    Grêmio tem acumulado segundas e terceiras colocações por causa de detalhes como esse.

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