FOTO: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA
Não me preocupa empatar com o Novo Hamburgo. O que incomoda é o baixo desempenho do time, coisa que vem se repetindo com uma frequência mais que desagradável. Quem lembra da última boa atuação dos comandados do Profexô? Foi em 5 de março, naqueles 4-1 no Caracas. Depois tivemos 2 jogos pela Copa (1-2 com os venezuelanos e 0-0 com o Flunimed) e 7 pelo Tarsão, onde se testou o 4-3-3 e algumas soluções pra ausência do Elano. Nada empolgou.
Esse é o problema: esse período pode ter sido de testes, mas não se viu nenhum evolução do time. Pelo contrário. Por vezes, o time parece menos entrosado do que naquele fatídico jogo contra o Huachipato na Arena, onde se colocou 4 estreantes duma vez só pra jogar.
A tese de que o time não estava jogando bem no Ruralito porque os jogadores estavam se poupando pra Libertadores perdeu muita força depois do primeiro tempo frágil que tivemos contra o Fluminense. No segundo, alguns jogadores deram o gás que esperamos em todos os minutos da Copa. Mas mesmo com 11, é praxe do time abdicar da velocidade pra ficar em toques laterais, especialmente na hora de puxar contra-ataques.
Numa decisão fora de casa como essa da quinta, não dá pra desconsiderar os contra-ataques e muito menos jogar com a displicência que tem demonstrado nos últimos jogos.
7 + comentários
Concordo, o time que o profexô diz estar em formação parece na verdade estar em “deformação”, perdendo entrosamento a cada treino, perdendo vontade, perdendo garra, perdendo paciência. E se continuar assim, logo vamos perder muito mais que isso.
Só acrescento a minha opinião de que no primeiro tempo contra o flunimed o Grêmio foi superior, parando no velho problema de não conseguir furar uma retranca. Acredito que se não fosse aquela naba do Cris cometer uma infantilidade digna de um guri de 20 anos o Grêmio teria eventualmente conseguido um gol, o que já me serve em uma libertadores.
Fora isso concordo em tudo. Os bons jogos são a exceção, não a regra desse time. Aliás, esse time sem espírito ta a cara do treinador.
O problema que vejo é que o time é Elanodependente.
Não somente Elanodependente mas Fernandodependente, Zérobertodependente e Souzadependente.
Temos um volante que vem crescendo mas ainda tem muita cancha para correr para fazer frente com Souza e Fernando que é o Adriano.
Mas não temos ninguém para disputar posição com Zé e o Elano. Talvez o Fábio Aurélio, mas ele estava há 2 anos sem jogar 90 minutos.
Precisamos de alguém não para por Elano e o Zé na reserva (mas se isso for uma consequência, que seja!), mas para que na ausência de um ou outro, não fiquemos aqui, rezando para nada dar errado.
O Luxemburgo pediu um meio campo. É uma pedida alta, dura, cara, complicada. Tinha o Marquinho da Roma. Tinha o Giuliano. Mas problemas extra-departamento de futebol, na minha opinião, entravaram isso (questões de receita/gastos com a Arena por exemplo).
Eu não vou passar a mão por cima do Luxemburgo porque acho que ele deve, através de seu know-how e bagagem resolver isso, mas também não posso apontá-lo como culpado de tudo sem antes observar que:
– O time tem um dos meio-campos mais fortes do país (se não o mais forte/melhor). Mas também sofre MUITO quando ele é desmanchado.
– O time uma deficiência não explicada na zaga, que atualmente tem sido alvo de críticas – Cris. Bressan pode não passar segurança ao Luxemburgo, mas ele não pode simplesmente deixar Cris com essas péssimas atuações na titularidade. Colocar ele no banco seria dizer que sua pedida de jogador não deu certo. Seria passar por cima do seu orgulho e agir corretamente.
– Temos um problema sério no ataque, mas que eu não sei porque está ocorrendo. Para que tirar o Barcos da área TODOS os jogos? Não acham que é meio óbvio que ele vai ser marcado sempre? Tem que variar, ele mudar a função tem que ser um trunfo, não uma regra, tática a ser sempre aplicada.
E por fim, eu acho que o André Santos está cansado/fora de ritmo.
Por vários anos tivemos times muito ruins e técnicos até que minimamente competentes. Neste ano temos um grande elenco mas o homem da casamata tá mais interessado nos vinhos e em campeonatos de pôquer na internet.
Ainda dá tempo de mudar…
Galera, por favor!!!
Tenho certeza que todos aqui no blog são muito bem instruídos. Esse, aliás, é um dos motivos de eu frequentar e fazer questão de comentar os textos que aqui são publicados.
Concordo que o time do grêmio não está jogando a altura da qualidade do elenco.
Entretanto, por favor, não me venham botar a culpa no técnico ou em jogar X ou Y. O time está em formação. Ponto.
Com a troca da diretoria, não optou-se por dar continuidade ao trabalho anterior. Apesar do Luxemburgo ter renovado, o time foi reformulado (pra melhor, claro). Mas correu-se esse risco de perder o entrosamento.
Mesmo o time jogando mal, acho que vocês não podem ficar nesse pessimismo todo.
Claro que a cobrança deve ser feita, mas dentro do campo precisamos apoiar. A história da Libertadores está cansada de ensinar, muito embora a maioria teima em não enxergar:
FASE DE GRUPOS É TOTALMENTE, TOTALMENTE TOTALMENTE DIFERENTE DO MATA-MATA.
Sem fazer nenhuma pesquisa, consigo citar 5 times que foram campeões nos últimos anos fazendo campanhas pífias na fase de grupos:
2011- Santos (se classificou na última rodada)
2009 – Estudiantes
2008 -LDU
2007 – Boca Junior (última rodada e dependendo de resultados)
2005 ou 2004 – Não lembro o ano exato mas o Once Caldas.
Então Galera, a história tá aí pra esfregar na cara daqueles que ainda não acreditam.
Ok, o time não tá jogando bem! Mas e daí???
Se tudo começar a dar certo, podemos embalar e ser mais um pra entrar nessa estatística.
Vamos fazer a nossa parte.
Renato, concordo com a parte de times pífios ganhando a copa… ela já não é mais tão difícil de se ganhar, mas esses times tinham algo que eu só vi em 2 jogos desse nosso elenco. Acredito que um mata mata pode mudar tudo.
Não concordo com a parte do time em formação, já que todos os anos o time está em formação. Faz tanto tempo que já era para montar um Real Madrid.
Amanhã será o dia “D”. Se o Grêmio não conseguir a classificação, alguma coisa, necessáriamente, terá que mudar. Sejamos realistas, o futebol depende de projeções, planejamentos, mas também de percepção de momento.