Saco cheio

4 Postado por - 28 de junho de 2016 - Artigos

O maior problema de quando o Grêmio perde é que os invencíveis aparecem. E com 15 anos sem título, os invencíveis estão mais invencíveis do que nunca. Nada presta. De massagista até a bola, tudo do Grêmio é ruim. Porque não é título, só título que importa. Não interessa que a década de 10 tenha dado anos luz mais alegrias do que a os primeiros anos desse século. O que importa é aquele lampejo, aquela agonia de um time ferido de morte por um contrato porcamente conduzido, que logo ali cobrou o seu preço.

O Grêmio caiu em 1992. Depois de um título mundial, um hexacampeonato de Ruralito e o título da primeira Copa do Brasil ninguém achou que isso poderia acontecer. Tivemos craques nos elencos, revelações vendidas por milhares de dólares. E caímos igual. Subimos relaxadamente, quase porcamente, praticamente pedindo pra levar mais porrada. Se não fosse a alteração de regulamento dando 12 vagas pra série A não teríamos subido.

Voltamos com uma política de pé no chão. De não gastar mais do que recebe. De revelar jogadores. De investir no trabalho de um treinador. E tivemos muita sorte de conseguir um título logo em 1994. Aquela Copa do Brasil com o gol de cabeça do Nildo. O estopim para colhermos o fruto daquele trabalho iniciado lá no retorno da segundona. Um título renomado por ano até 1997, pelo menos. E o que fizemos?

O Conselho elegeu a oposição. Não tava bom ganhar só uma Copa do Brasil e “fazer fiasco” na Libertadores. Porque classificar com as calças na mão em 1998 era ridículo pro time do Grêmio. Não se vendiam craques. Se assinava cheque no verso pra não pagar quem devia receber dinheiro. Porque o mesmo conselho achou que seria uma boa assinar com a ISL (como achou ótimo o negócio da Arena, agora). Porque a direção achou que seria ótimo manter os jogadores que seriam pagos com aquele dinheiro que não viria mais depois da falência da empresa.

Caímos pra segunda em 2004 porque não aprendemos merda nenhuma em 1992. Montamos times impagáveis, contratávamos jogadores que não eram melhores do que os nossos da base, vinculamos a conquista de títulos a jogadores renomados. Não dava pra ser campeão sem investimento, então investiam o que não tinham. A conta chegou. Ela sempre chega.

De 2005 até 2010 tivemos espasmos. O título da série B veio mais com sorte do que juízo. Conseguimos chegar no vice campeonato da Libertadores em 2007 com um time que investiu em desconhecidos (os medalhões de sempre falharam miseravelmente, com salários pornográficos e no banco). 2008 veio um vice-campeonato Brasileiro sólido com quase meio time da base.

A década de 10 começou com nosso último título e um quarto lugar que levou pra Libertadores. Mesmo com brigas, conseguimos repetir a classificação em 2012 (terceiro lugar), 2013 (vice-campeão) e 2015 (terceiro lugar). Com estratégias completamente esquizofrênicas ora tentamos contratar à peso de ouro, ora precisamos usar a base porque os salários são absurdos. Tudo isso por causa dessa merda de “pressão por um título”. Andamos em círculos porque uma quantidade barulhenta de torcedores simplesmente só quer saber de título e tem preguiça de ver onde isso pode levar.

Vi meu time ser rebaixado duas vezes. Duas fucking vezes. Que se foda o jejum. Eu não quero voltar pra série B. Por isso eu não encho o saco “exigindo” título. Por isso eu entendo quando o time consegue fazer bem o seu papel mesmo limitado financeiramente. Por isso eu fico feliz quando fazemos merda nos salários mas conseguimos resolver no ano seguinte sem lutar contra o rebaixamento. Por isso eu pareço “pago” pela direção, como já me acusaram aqui. Eu quero trabalhos com algum sentido. Não aquela maluquice que foi 2001-2002-2003-2004-2005. Milhões de vezes a nossa sequencia atual, sem nem Ruralito, mas sem nenhuma proximidade com aquele inferno. Título não pode ser a qualquer preço.

Não tá tudo errado. Foto do Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Não tá tudo errado. Foto do Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

E não podemos simplesmente esquecer isso agora pra exigir saída de treinador. Pra lamentar e lamuriar ridiculamente ao fim do primeiro quarto do campeonato. Pra fazer terra arrasada e encher o saco em comentário só por causa de um resultado. Não é porque se escalou um time errado que tá tudo errado. Não é porque perdemos por falhas de x ou y que temos 15 anos de jejum. Temos 15 anos de jejum porque ignoramos o que fazemos direito em nome de título. Porque “só o que importa é título”.

É por isso que o título desse post é esse. Porque é o único que me interessa agora. Grêmio, ganha alguma coisa. Já tô de saco cheio de aguentar babaca.

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43 + comentários

  • Ademir Goulart de Campos 28 de junho de 2016 - 11:38 Responder

    enquanto não profissionalizarem o futebol, esse choro vai continuar em pauta. Bolãnos já estreou? Bressan já foi vendido, dado? Cortaram o Jack Daniel’s do Luan? Avisaram o Douglas que tem treino? Os fundamentos dos futebol estão sendo aperfeiçoados: passe, chute, domínio de bola…CABECEIO?

    • Anderson 28 de junho de 2016 - 11:48 Responder

      n cara, eles treinam todo dia pra TI ENGANAR…

  • Pedro Alagia 28 de junho de 2016 - 11:39 Responder

    Perfeito

  • Anderson Aguzzoli 28 de junho de 2016 - 11:47 Responder

    lamentável isso… eu sempre acho isso tb. E olha q nem achei q foi tanto erro do roger assim… a entrelinha tava bizarra contra o atl pr e qdo dizem q ele n sabe ler o jogo eu acho surreal pq qdo escuto a coletiva ele sempre admite os erros dele e do time.
    Ao invés de lamentar o próprio time como tem “blogueiro” fazendo video, dizendo q time n tem alma e “deformando” opinião temos q apoiar o time, por isso gosto do trabalho feito pelo Grêmio Libertador e concordo plenamente q n tá tudo errado. Lamento mesmo são os 5 pts sonegados pela arbitragem … façam as contas corneteiros… em q posição estaríamos, liberem seu ódio pra outro lado, n pra quem ta trabalhando e se esforçando pra fazer com q esse maldito jejum acabe…
    O Grêmio precisa de apoio!

    VAMO CARALHO

  • Alvaro 28 de junho de 2016 - 11:53 Responder

    melhor post que já li aqui nesse site…. estava na hora de abrir os olhos dos bundões. Parabéns!!
    Menos choro, menos apoio incondicional, mais consciência, é preciso entender o momento que estamos e os momentos que já passamos… eu tbm confio nesse pensamento!!!

  • diogo 28 de junho de 2016 - 12:33 Responder

    perfeito esse post. mas as vezes enche o saco tipo o Ramiro sendo expulso por reclamação ou a escalação do bressan no time.isso acaba a paciência.

  • Guilherme R. 28 de junho de 2016 - 12:55 Responder

    A cobrança da torcida é legítima! Um time do tamanho do Grêmio não pode ficar seis anos sem conquistar ao menos um estadual. O Grêmio na maioria das vezes, nesses últimos 15 anos, escolheu mal seus jogadores. Sempre falta o equilíbrio em algum setor do time, o que acaba comprometendo todo o trabalho do ano. Como deixar passar em branco e não cobrar explicações por contratações do nível de Bressan, Fred, Kadu, Walace Oliveira(mencionando apenas essa temporada). O Grêmio não ganha um título a 15 anos não porque foi condenado por fazer um péssimo negócio com a ISL e OAS. O Grêmio não ganha nada simplesmente porque avalia mal as suas carências e toma decisões equivocadas. Sempre falta dois ou três jogadores de qualidade que poderiam muito bem ser acrescentados no orçamento do clube não fossem as escolhas erradas de jogadores medíocres.

    • Paulo Roberto Madruga 28 de junho de 2016 - 15:39 Responder

      Faço minhas as tuas palavras. Parabéns!

      • Claudio Piegas 29 de junho de 2016 - 16:32 Responder

        PENSO IGUAL GUILHERME R. E ASSINO EMBAIXO ! NÃO DÁ MAIS PRA AGUENTAR…

  • Ruan Borges 28 de junho de 2016 - 13:00 Responder

    Melhor post de todos os tempos da página, parabéns man foi extremamente coerente.

  • Jair 28 de junho de 2016 - 13:04 Responder

    Vou por outro caminho. Acho que a cobrança, ao contrário, por parte da torcida (não tenho ideia do que se passa no Conselho, nem vivo no RS sequer), pois por parte da torcida espalhada pelo Brasil acho que a pressão deveria ser ainda maior.

    Palmeiras mudou tudo, técnico, vive sempre em curto-circuito, mas está liderando e deve seguir na dianteira. Mas mesmo que não siga, tem ganho mais que a gente, mesmo que a gente só se preocupe em amenizar crises e eles em acirrar crises pra dali sair alguma solução com mais força, mais radical.
    O Grêmio, nos anos recentes, vem se apegando a uma desesperada calmaria (esquizofrenia é isso!) e nada de vencer porra nenhuma! É claro, pois calmaria não garante nada; só ajuda quem se ajuda! De nada resolve ter bom ambiente e não ter estratégia, inteligência e comprometimento por resultados. Quer algo melhor que imaginar viver numa ilha ou comunidade alternativa somente rodeado de hippies? Se o objetivo for calmaria, qualidade de vida, baixa intensidade nas relações com o resto do mundo (industrial/capitalista), ok. Mas se o objetivo for ser campeão mundial de futebol, não se pode querer viver numa comunidade alternativa. Tens que enfrentar o mundo-cão!

    O Grêmio é um amadorismo (no sentido de despreparo mesmo) que não tem tamanho. O orçamento é dos maiores, a estrutura é de Europa, traz medalhões (Cris, Edinho, Moreno, Zé, Elano, Barcos, Felipão, Luxa, Kleber (a maioria em decadência, mas aí é problema de falta de capacidade de avaliação) e alguns recentes menos renomados, mas igualmente caros ou insuficientes. E isso não é culpa da torcida, porque o Douglas, o Maicon, o Moliveira e mesmo o Edinho que o Roger resgatou não são exigências da torcida; ao contrário.

    Então, se não há uma lógica racional confiável, prefiro a emoção: que entre SOMENTE pra vencer e, se cair pra segundona, volta. Mas vence nem que seja Gauchão, Segundona, Copa do Brasil, Sulamericana. Mas vence alguma coisa porra!!! Sai do isolamento dessa ilha hippie, Grêmio!

    • tche 28 de junho de 2016 - 13:18 Responder

      Bom, se tu pensa assim não poderia ter escolhido exemplo melhor… O Palmeiras foi rebaixado duas vezes em um período curto de tempo, e hoje tá bem muito pelo dinheiro injetado pelo próprio presidente atual do clube.
      E tu fala em cair pra segundona como se fosse algo simples. Te esquece de que as contas pra pagar ficam, e o orçamento reduz muito? E o risco de falência do clube?

      Acho que não dá pra pensar só em emoção nessas horas…

      • Daniel 28 de junho de 2016 - 13:44 Responder

        Também concordo contigo! faixa no peito e taça no armário! Futebol empresa não existe!

      • Jair 28 de junho de 2016 - 14:17 Responder

        Mas Tche, por esta linha, o Vasco não deveria estar liderando folgadamente a segundona e dando muito mais alegria ao seu torcedor do que proporcionava a esta altura no ano passado. Pra ver como não há uma fórmula, não parece muito lógico este mundo do futebol. Pelo menos ainda não, neste Brasil maluco. Quem sabe a lógica prevaleça na Europa ou no Japão.

        Já comentei num outro post do Fagner sobre esta mesma temática: sei que não é uma simples questão de escolha, mas serve pra distinguir claramente do argumento dele: prefiro um ano na segundona e três na primeira, queda no terceiro, ano na segundona, volta e mais três na primeira. Desde que, a cada ciclo de quatro anos (três na primeira e um na segunda divisão), vença a segundona e uma vez a primeirona. Muita alegria, choradeira, muitas taças! EMOÇÃO PRA CARALHO! O que não tem graça é esta pasmaceira e “panos-quentes” e blábláblá sobre resultados medianos que nos fazem desaparecer da mídia e minguar a torcida. Ainda somos mais que os reds, mas os de Minas, Santos e Cia vão nos atropelar em número de torcedores pelo Brasil, porque não aparecemos mais na foto. Quero crise e revolução!

        • Fagner 28 de junho de 2016 - 14:27 Responder

          “não deveria estar liderando folgadamente a segundona e dando muito mais alegria ao seu torcedor” Desculpa, cara, mas aí vou achar que tu não viveu a segundona.

          A maior alegria da Série B é SAIR DELA. A nossa torcida nem conta o título de 2005 no “jejum dos 15 anos”.

          Saludos,
          Fagner

          • Jair 28 de junho de 2016 - 15:17

            Mas velho, queiramos ou não, é a maior “proeza” que uma geração de torcedores tem pra se orgulhar. Mais do que ficar ano após ano entre o segundo e o décimo; ir seguidamente pra Libertas e ser eliminado rapidinho. Acho isso bem mais irritante. E como sou cinquentão, não podes me tachar de ser cabaço em grandes títulos. Até gostaria de ser, pra ser mais jovem, mas infelizmente não é o caso.

            E podes crer, a torcida do Vasco está mias feliz neste junho do que no junho de 2015. É claro que não é somente com as vitórias e a liderança, é em grande medida pela expectativa de voltar pra Primeira Divisão, sendo campeão. Mas veja: estão curtindo serem os melhores na sua competição, querem (e provavelmente serão) campeões e ainda terão a emoção do retorno. É SEM DÚVIDA MAIS EXCITANTE DO QUE O ANO PASSADO PRA ELES.

          • Fagner 28 de junho de 2016 - 15:42

            Pois, como te falei: se subir não vai ser “mais que a obrigação”. O papo é sempre o mesmo e tem ficado pior nos últimos anos. Por isso que eu falei que parecia que tu não tinha vivido a segundona. Eu considero um campeonato importante (que nós ganhamos na sorte), a “””torcida””” segue pressionando por título.

            Ainda mais a do Vasco, que elegeu o Eurico com a promessa que não cairia mais. Aliás, Vasco e Botafogo estão virando especialistas nisso. Fico puto com quem vem com “Botafogo do sul” pra falar do Grêmio só pela ausência de títulos recentes e esquece que não vivemos essa rotina de sofrimento desses cariocas (até Flamengo e Fluminense viveram isso recentemente, a gente não).

            Saludos,
            Fagner

      • Augusto 28 de junho de 2016 - 17:06 Responder

        Alguém lúcido. Finalmente!

        Esse Jair é um boçal. Devia ser colorado para encher o saco do interzinho.

        • Jair 28 de junho de 2016 - 20:47 Responder

          Ô Augusto, não perde o rebolado que não vale a pena. É só futebol e a gente não faz questão de vencer. Então está tudo bem.
          E Fagner, só pra dar mais um pitaco: eu acho que nós “vivemos essa rotina de sofrimento” dos cariocas. Como já comentei, o sofrimento deles é com altos e baixos (com emoção); e o nosso praticamente estagnado na mesmice, numa calmaria pobretona, mas é sofrimento (se o deles é com emoção, o nosso é do tipo depressão). É como se a nossa roda gigante fosse um trilho no chão: muito sem graça.
          Nossa torcida é facinha, facinha. Qualquer duas vitórias seguidas e já se acha campeã. Pra ver o tamanho da carência por vitórias!

          • Mano 29 de junho de 2016 - 09:11

            Boa analogia, Jair. Ainda que a gente não queria a emoção da parte de baixo da montanha russa, não temos a emoção da parte alta. É exatamente o que venho escrevendo faz tempo aqui nos comentários. Time e clube bunda moles e a presença de público só cai desde o início da arena, ainda que o fator novidade tenha contribuído. Cara, até o flamengo conseguiu ser campeão brasileiro.
            O Grêmio é time esquizofrênico que não sabe o que deseja pro seu futebol, se quer qualidade, toque de bola e tática, não tem jogadores pra isso.
            Se quer raça, entrega, camisa, identificação com a torcida, virilidade, sem deixar a qualidade de lado, tb não tem jogadores com esse perfil.
            Ou seja, time está sem identidade, sem alma, sem identificação com o torcedor.
            Como disse anteriormente, antes de ganhar é preciso saber perder com alma e orgulho. Sinto mais falta disso do que de vitórias.

  • Daniel 28 de junho de 2016 - 13:26 Responder

    Bom, se o importante não é título, deveríamos mudar o nome para Grêmio Empresa Portoalegrense. Assim não precisávamos nos preocupar com o futebol. Aos domingos fazíamos um campeonato de quem cospe mais longe ou quem derruba mais garrafas de cerveja, contra empresas como a Renner ou a Lebes, sem se importar quem venceria.
    O mairo lucro de um time de futebol está na base, e o que achar de uma diretoria/treinador que insiste em escalar medalhões, ofuscando possíveis craques?
    Sou um grande admirador do trabalho do Roger quando ele tinha coragem de dar oportunidade aos meninos da base. também é admirável o trabalho do presidente, mas o futebol ficou em segundo plano.
    No mais o post expressou exatamente a realidade, minha discordância é apenas em relação a títulos.

  • felipe winter da silva 28 de junho de 2016 - 13:26 Responder

    Bom faz um bom tempo que falo, que não adianta querer ganhar o Brasileiro, a libertadores ou o mundial sem ganhar um ruralito… Acredito que temos que formar um grupo vencedor, com a mescla de base+jogadores que honrem o nosso manto! Investir no Roger, que é da aldeia e Gremista como todos somos… Só acredito que temos que pensar o futebol do Gremio de uma maneira diferente da atual e concordo com vc, sem preção por títulos, mas sim para um time vencedor, como aquele que o adiversário olha e pensa f…. Só assim acredito em uma recuperação do nosso IMORTAL!

    • Fagner 28 de junho de 2016 - 14:28 Responder

      Grêmio foi campeão mundial em 1983 sem ganhar o Ruralito.

      Saludos,
      Fagner

  • Mano 28 de junho de 2016 - 13:30 Responder

    Eu legal que pra alguns está tudo bem então. Podem comemorar. Porque vamos continuar exatamente assim por muitos anos pensando assim: fazendo um trabalho nem tão ruim pra não cair, e nunca bom o suficiente pra ganhar. Parabéns!

  • Daniel Silva 28 de junho de 2016 - 14:22 Responder

    E mesmo pessoal o que um título para um time de futebol isso não e nada,tu torce por um time ou até joga em um ,só pela parceria pela zuera ,pela gelada depois do jogo,isso de ganhar campeonato isso e para os fracos,para fortes o importante e participar e competir,e se manter na comodidade sem correr riscos,para o grêmio e seu torcedor o que importa um título de gauchão,brasileiro,libertadores,etc.. etc, cara isso não pode nem deve ser o proposito de um clube de futebol aonde já se viu uma coisa dessas um clube com mais de 7 milhões de torcedores pensar em ganhar um título e ainda por cima cobrar ,se estamos apenas 15 anos sem ganhar nada de importante nosso ultimo título desculpe por ter que falar está horrível palavra se não me engano foi o gauchão de 2010 que perdemos o jogo em casa,olha pensando bem torcedor e muito em grato mesmo.
    Concordo que tudo tem que ser feito sempre com os pés no chão,mas se fosse fácil dirigir um clube do tamanho do grêmio qualquer um , até eu poderia ser presidente.

  • raukoores 28 de junho de 2016 - 14:34 Responder

    Título seria ótimo, mas só tirando um coelho da cartola em uma copa, tipo Copa do Brasil ou Primeira Liga. É muito dificil ganhar o Temerzão com um elenco limitado. Uma hora alguém machuca e não temos reposição a altura. Por isso achei fantástica a classificação do time ano passado, e no começo deste. Perdemos os dois últimos jogos, com uns 5 desfalques, e dizem que a culpa é do Roger?
    A coisa que mais gostei desta direção é ter mantido o time do ano passado, ainda que precisamos de reforços. Concordo plenamente que se nos não nos organizarmos vamos sofrer muito mais. Nossos adversários faturam mais, não podemos nos dar o luxo de errar tanto quanto eles.
    Concordo com o texto. Quero um time organizado. Os frutos colheremos mais tarde.
    Da-lhe!

  • Artur Wolff 28 de junho de 2016 - 15:05 Responder

    Apoiadores incondicionais, Batepalminhas, Alentadores X Corneteiros, Vaiadores, Atiradores de Pipocas.
    Normalmente a virtude está no centro.
    E é principalmente saber a HORA de pender para um e lado e outro.
    Certamente a história mostrou que netse aspecto nos últimos 15 anos fomos muito mal.
    Aprendamos pelo menos com os erros.

    • Rodrigo 28 de junho de 2016 - 23:17 Responder

      Vocês foram os primeiros a criar a divisão absurda entre os que realmente “sabem o que é o Grêmio” e a “geração batalha dos aflitos”. Existe algo mais nocivo para o debate construtivo do que essa idiotice?

      Considerando o teor habitual dos teus comentários, acho que não estás em condições de sugerir uma postura moderada aos outros.

      Talvez ainda não tenhas percebido, mas tu e o Jair são os que escrevem os maiores absurdos na caixa de comentários deste blog.

      • Artur Wolff 29 de junho de 2016 - 14:30 Responder

        Não deu prá entender nada….”saber o que é o Gremio e geração B.Aflitos”……??????
        Terei o maior prazer em debater contigo mas escreve um portugues que possa se entender e com ARGUMENTOS!
        Pelo jeito te enquadrasse batepalminha ou corneteiro….????

        • Rodrigo 29 de junho de 2016 - 16:04 Responder

          Para ser mais claro do que fui só se eu desenhar. Mas, pela forma como costumas escrever aqui no blog, babando de ódio, acho que deves ter dificuldade para entender uma argumentação racional.

          Nunca ouviste a expressão “geração batalha dos aflitos”? Sério mesmo? Caso queiras realmente saber o que significa, pergunta para os teus coleguinhas de corneta.

          Felizmente o Grêmio está se modernizando e se libertando da visão ultrapassada de futebol a qual torcedores como tu querem condená-lo.

          Eu não sou “batepalminha” nem “corneteiro”, apenas um torcedor que procura analisar a situação do clube de forma equilibrada, e não considera que está tudo errado a cada derrota ou eliminação.

        • Rodrigo 29 de junho de 2016 - 16:55 Responder

          Olha, Artur, talvez eu tenha exagerado no meu comentário anterior. Até te peço desculpas. Apesar da corneta constante, os teus comentários não chegam a expressar o mesmo ódio que vejo em alguns outros. É que as cornetas são tantas que acabei me confundindo e direcionando a ti uma crítica que deveria ser feita a alguns outros.

          Mas, de qualquer forma, continuo achando contraditório a frase “normalmente a virtude está no meio” ter sido escrita por ti, porque sempre te vejo criticando tudo o que está relacionado ao Grêmio, parece que não há nada de positivo. Observa com mais cuidado, não cai nessa de achar que por causa das derrotas nada presta. É exatamente assim que certos aventureiros envolvidos com a política do clube querem que a torcida pense. Não podemos permitir que a insatisfação pela falta de títulos leve o Grêmio a outro retrocesso. A gestão atual não é responsável pelos 15 anos de jejum.

  • Mano 28 de junho de 2016 - 18:44 Responder

    Já nem espero mais por títulos, queria apenas perder com orgulho, perder de cabeça em pé.
    Cansei de sair derrotado do Olímpico, mas com a sensação de missão cumprida.
    Algum imbecil vai dizer “ah, mas isso era o Grêmio multicampeão”. Não é verdade!
    Levamos uma surra do Boca na final da libertadores e todo mundo saiu consciente de que o time tinha ido muito além do que podia, que tinha feito tudo que podia.
    Isso é postura, entrega, dedicação, gremismo.
    Os tempos de gremismo dentro de campo morreram.
    Não vejo faz tempo um Grêmio capaz de dar orgulho ao torcedor. Isso não é jejum de título, isso é bundamolice.
    Esse grêmio de hoje chega a me dar raiva até em algumas vitórias.
    O futebol do grêmio, dentro e fora de campo é esquizofrênico. Não tem identidade.

    • Beckistuta 29 de junho de 2016 - 12:09 Responder

      Penso exatamente o mesmo.

  • Félix Nuñez 28 de junho de 2016 - 20:51 Responder

    Show de bola Fagner!

    As pessoas confundem uma crítica isolada ao momento do time, do técnico ou do jogador com terra arrasada em que tudo é uma merda e tem que se trocar imediatamente. Realmente não há saco que aguente.

    Eu sou de 80. Vi muita coisa boa e ruim no nosso gremio. Aliás, nos anos áureos 90, fizemos muita Cagada também. Poderíamos ter ganho alguma coisa essa década, faltou um pouco de sorte. Pois em matéria de organizacao de clube acho que estamos melhor agora do que nos anos 90.

    Vivemos aquela geração do imediatismo. Nada presta. Nada serve. Tudo é pra ontem.

    Vivi glórias e decepções. E, honestamente, acho que meu gremismo está mais forte agora, na seca, do que anos atrás.

    E vejo a relação torcida e clube pior do que nunca. É 5 minutos de jogo e a corneta corre solta com vaias e murmúrios. Uma pena.

    Só espero que romildo não ceda a pressão. Perder Roger agora é voltar a correr em volta do rabo. E isso sim me faz perder um pouco a vontade de torcer e acreditar no Gremio.

    Por um pouco mais de consciência de nossa torcida.

    • Mano 29 de junho de 2016 - 09:13 Responder

      Imediatismo de 15 anos é o mais longo que já vi.

      • Félix Nuñez 29 de junho de 2016 - 10:10 Responder

        Não entendeste o contexto. E pelo jeito não quer entender.

        • Mano 29 de junho de 2016 - 10:56 Responder

          Exato, sou burro pra caralho e me recuso a interpretar textos da maneira correta.
          Discordar de ti não significa não entender.

  • Valdo 29 de junho de 2016 - 01:54 Responder

    Esse jejum uma hora vai acabar. Independente dos resultados dos últimos anos no CB, em que figuramos na parte superior da tabela, ainda não conseguimos montar um grupo de jogadores capazes de dar esperança de título. Eu olho pra dentro de campo e não me empolgo, e duvido que algum gremista em boa sanidade pense o contrário. Sabemos que o futebol também é circunstancial, mas eu lembro de times do passado que nos davam esperança e acabavam nos dando títulos. Nesses últimos anos nenhum time do Grêmio me deu esperanças. Houve lampejos de boas atuações, mas nada que me fizesse pensar: “Taí um time que pode chegar.” Eu sempre pensei: “Estamos em boa fase, mas isso não vai durar.” Sei que o futebol mudou, que hoje é difícil um time manter atuações consistentes durante todo um campeonato, mas quem acompanha futebol há tempos sabe quando “dá liga” e quando é só “fogo de palha”. Uma hora vai dar liga.

    • Mano 29 de junho de 2016 - 09:16 Responder

      É bem isso, não empolga e não orgulha o torcedor. Só”orgulha” os alentadores incondicionais que não tem coragem de admitir a insatisfação. E chamam isso de gremismo.
      Mas pelo menos o nosso blogueiro amigo está feliz assim, com campanhas sempre intermediárias que nunca beliscam título mas pelo menos não fazem a gente cair.

      • Valdo 30 de junho de 2016 - 01:44 Responder

        O Fagner não está satisfeito. Apesar de discordar bastante de algumas abordagens dele, o texto acima me parece uma visão mais realista da nossa situação e de quebra ilustra um sentimento de todos os gremistas, estamos todos de saco cheio. O time é esse, é o que temos para o momento e mesmo assim estamos brigando na parte de cima. Está bom? Não, mas o Grêmio não é um clube que recebe patrocínios faraônicos como São Paulo, Palmeiras Corinthians, Flamango e talvez alguns outros. Não existe milagre. Existe trabalho, planejamento, foco, etc. Depois de algumas sucessivas gestões incompetentes/mal-intecionadas que nos tiraram o crédito, nos tiraram o perfil vencedor, nos tiraram até uma casa que era nossa, estamos ainda em uma fase de juntar os cacos e estancar sangramentos. Talvez seja necessária uma amargura um pouco mais duradoura, mas mesmo assim doentes, não nos entregamos.

  • Carlão 29 de junho de 2016 - 12:56 Responder

    Tem q repor o quem não tá rendendo em campo. A estrutura de austeridade é o caminho e a comissão técnica precisa cada vez estar mais fortalecida e motivada porque qualidade tem.

  • Claudio Piegas 29 de junho de 2016 - 16:35 Responder

    Moramos no interior, e tanto desejaríamos viajar em excursão e assistir ao vivo nosso Grêmio jogar almejando vitórias e até campeonatos ! É IMPOSSÍVEL,,,o time e Direção, nã nos dão esperanças nunca ! Quando é que teremos real e literalmente PRESIDENTE IMPETUOS em relação a contratações e DIRETORES DE FUTEBOL qualificados e certeiros nas contratações ???? A TORCIDA PAGA… PAGA PARA TER UM TIME FORTE E TITULOS.

  • Ezio 30 de junho de 2016 - 08:11 Responder

    Fagner ainda que não concorde no que dizes aos titulos teu texto foi perfeito. Um clube como o GRÊMIO é grandioso graças a seus títulos então nada mais do que o normal que haja uma cobrança por titulo. Isso é no nosso clube e em qualquer outro. Agora os pontos que achei muito tri nas tuas colocações. Não é por que mostrou sua imortalidade ontem e superou o Santos que tudo está perfeito assim como na lamentável semana passada quando perdemos 2 partidas seguidas que tudo estava perdido. Ainda há muita coisa a mudar no GRÊMIO mas tem muita coisa certa no clube que começou a ser implantada ainda na gestão do Dr Koff em 2013. A atual gestão está garantindo 100% da Arena para a gente e há convicções que não andavam existindo. Roger é um cara promissor e ainda que o elenco careça de reposições já podemos ver um padrão de jogo no time. E quanto a convicção vamos lembrar que tivemos uma eliminação ainda mais dolorosa do que as duas anteriores e estamos indo pra 13 rodada e seguimos com a mesma filosofia e estamos sendo recompensados com a luta pelo titulo. Nas duas anteriores na 8 rodada já tinha caido o treinador. Se soubesse a receita certa pro titulo ganharia a vida como vidente, mas pelos anos que acompanho futebol percebo que titulos vêm com convicção e principalmente mta mão na massa. Show de bola o texto Fagner.

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