Três toques

0 Postado por - 5 de maio de 2014 - Artigos
Foto: Gazeta Press.

Foto: Gazeta Press.

1- Vi o mesmo jogo que o Fágner, por isso não tenho muito a acrescentar no relato da partida. A gente sempre reclama que os jogadores parecem viver num mundo à parte, que não sentem o que o torcedor sente, mas o baque pela eliminação na Libertadores estava bem estampada na cara deles. Talvez a semana inteira de treinos tire essa nuvem negra que paira sobre a cabeça dos jogadores e a confiança volte. Afinal, um jogador mediano com confiança rende mais que um bom inseguro.

2- Surgiro a leitura do post A Reinvenção Tricolor publicado no Impedimento, onde Daniel Cassol resumiu bem nossa situação. “A filosofia da pressa se reflete no time. Treinadores ovacionados pela torcida deixam de servir após o primeiro fracasso. A cada eliminação, tudo deixa de prestar, e o Grêmio muda de time e comissão técnica a cada temporada – em casos mais graves, muda quase tudo no meio da temporada.

3- Falando em alterações pontuais: nós, do Grêmio Libertador, estávamos sentido que era hora de dar uma mexida no visual da página, que era de 2011. Dia 19 de maio lançaremos o novo Grêmio Libertador, um site mais atual, moderno, funcional, interativo, superlativo e todos os ivos legais. Aguardem!

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6 + comentários

  • Eduardo Schwede 5 de maio de 2014 - 17:38 Responder

    Primeiro passo para se criar um real TRABALHO dentro do Grêmio: Eleições a cada 3 anos (no mínimo).

    Senão a história é sempre a mesma: um ano pra desmanchar o trabalho do antecessor, meio ano pondo o próprio trabalho em prática, e mais meio ano para tratar de eleições.

    Assim não tem como ir para frente

  • Fausto 5 de maio de 2014 - 18:03 Responder

    Concordo Eduardo! Acho que deveriam ser 4 anos inclusive, que dá um tempo de planejamento e execução melhor. Mesmo com 3 anos é muito difícil alguém se dispor a arrumar a casa e plantar a semente, correndo o risco dos frutos serem colhidos por uma gestão futura.

    Minwer, com relação ao abatimento dos jogadores eu não concordo muito. Porque nos jogos do Brasileirão eles estão tendo oportunidades de se redimir pela eliminação e até mesmo mostrar pra torcida que está reclamando que estão errados e que o grupo tem valor! E aí o natural seria mostrar indignação, raiva mesmo, fome de bola! Algo do tipo “caímos pro San Lorenzo, então azar do Santos que vai pagar o pato”. Não se vê isso e creio que em parte pelos discursos conformistas do Enderson. Fosse um Felipão da vida já tava dando tapa na oreia da rapaziada!

    Já com relação a mudar tudo no meio da temporada eu acho que é furada mesmo. O Grêmio deveria buscar 3 contratações que são gritantes faz tempo: 1 zagueiro, 1 lateral direito e 1 meia armador. Para viabilizar isso financeiramente poderia tentar vender o Bressan que tem mercado na janela do meio do ano, negociar o Kleber Gladiador que ganha alto salário e não produz nada faz tempo e também se livrar de mais alguns jogadores inúteis do elenco. Sem mexer nos titulares e principais reservas, logo não destruiria a base do trabalho desse ano.

    Ai pra temporada que vem planeja uma reformulação maior.

  • João Hernández 5 de maio de 2014 - 18:39 Responder

    Minwer, sim, o baque foi sentido por todo mundo, infelizmente, acho que estamos por criar expectativas demais e os jogadores não são alheios a tudo isso.

    Sabe quando tu trabalha numa empresa e te dizem: os problemas tem que ficar do lado de fora da empresa?

    Sim, tu fica louco da vida, fica puto dizendo que é impossível os problemas ficarem do lado de fora, somos humanos, não máquinas, ponto!

    Jogadores também são humanos, também são cobrados, sentem o baque e o pior. Eles trabalham pela tua paixão, são cobrados por 50 mil pessoas ao mesmo tempo (isso para ficar no número de público num estádio), isso desestabiliza qualquer um.

    Tá tudo errado? NÃO!

    Tem que mudar algumas coisas? SIM!

    saudações

  • David 5 de maio de 2014 - 18:42 Responder

    Fico muito apreensivo com relação ao tempo de mandato. Imaginem um presidente ruim com 4 anos pela frente… Seria pra afundar de vez. Entretanto também detesto esse imediatismo imposto no trabalho da comissão técnica, e aí? Fazer o quê?

  • cristian strugulski 5 de maio de 2014 - 19:03 Responder

    olha , estou bastante decepicionado con o meu time, a onde ficou a garra e o orgulho gaucho que sempre nos caracterizou como raza guerrera?? gremio rrecucita retoma teu caminho de gloria se for preciso te dou meu sangue!! moro aqui na argentina ja faz 15 anos e sempre estou acompanhando o gremio mas ultimamente me esta desepicionando, desde aquela final que perdeu em casa con o boca juniors olha olha falta orgulho gente falta vontade e falta diginidade falta respeito por nos torcedores porque eles sao pasageiro neste clube para estar ai eles ten que deixar a alma neste clube!! perdao por meu desabafo! que saudade de felipao!!!!!!!

  • Felix Nuñez 6 de maio de 2014 - 14:09 Responder

    Excelente texto do Impedimento. Concordo 100%.

    Comento neste espaço há muito tempo e desde então defendo a continuidade no futebol do Grêmio. Com exceção do Pofexô, do qual nutro tremendo desgosto e confesso ter pedido sua cabeça desde sua chegada, a PENCA de treinadores que passou pelo Grêmio nos últimos 3 anos foi defendida por mim, mesmo não nutrindo simpatia pelo Caio Junior, Celso Roth e o próprio Enderson.

    Acredito que essas mudanças ano após ano – VARREDURAS, na verdade – em nada ajudam o Gremio. Óbvio que mudança as vezes faz bem, mas drásticas como vem acontecendo não permitem o Gremio sair dessa herança nefasta.
    Percebo que nossa base que era sucateada teve sensível melhora e o grupo atual não se desmanchou tanto de 2013 para 2014. Esta continuidade pode sim surtir efeitos positivos no futuro.

    O caminho do Gremio é ir saldando suas dívidas para se tornar mais confiável, investir nas categorias de base como vem acontecendo, parar de trazer medalhões com salários estratosféricos e manter a base de um time de uma ano para o outro. Desta maneira, acredito que voltaremos a copar.

    Agora começar do zero todo ano ou, pior, meio do ano, seremos campeões no acaso, não na competência de uma Gestão sólida, como tanto queremos.

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