Ah, a entressafra. Campo FÉRTIL para especulações, boatos, ideias malucas e infundadas. Dizem que Luxemburgo perdeu o comando do vestiário. Que Vargas iria voltar (essa é de antes, inclusive). Que tais jogadores não suportam mais o comandante. Que isso, que aquilo. Na verdade, essas coisas não me importam muito. Estou no momento INTROSPECTIVO com relação ao clube. Confesso que ando um pouco SATURADO de diversas coisas relacionaandas ao Grêmio. E a gente também não se ajuda.
Olha, não está sendo FACEO. Lá se vão anos de pura miséria, onde nos contentamos com alguns gauchões, uma que outra final (frustradas) e muita MORTE na praia (as vezes, na arrebentação). É, eu tô azedo. Eu, um OTIMISTA convicto, estou pessimista. Não que eu ache que o Grêmio vá afundar no campeonato, longe disso. Mas eu acho que vamos ficar ali no meio da tabela. Time pra ser campeão, tem. Mas tem vontade?
Eu sou um dos que já assinou a petição pelo fim do acadelamento, pela volta às raízes; já impunhei o cartaz do #ForaLuxa. Pela interrupção imediata do trabalho do treinador. Porém, paro pra pensar: quem deveria treinar o time caso isso aconteça?
As possibilidades, salvo alguma coisa muito diferente do que estamos acostumados, são mínimas. O único treinador que estava desempregado e que eu assinaria embaixo, apesar de que muita gente iria me crucificar por tal escolha (até integrantes do blog, acredite), seria o Mano Menezes. Mas que agora assinou com o Flamengo (mesmo que não vá receber salário). Aí sobra quem? Roth? Deus me livre. Renato? Prefiro ele como ídolo, apesar do bom resultado no ano de 2010 (e ao meu ver, totalmente sabotado pelo Odone em 2011). E fim. No more, mr. Nice Guy.
Então, nos resta ficar com Luxemburgo. É, ao meu ver, e mesmo contrariado, a melhor solução (neste caso). Demos este voto de confiança.
Daí, repensa-se todo o ano de 2014. Que já se vá atrás de um novo comandante. Eu tentaria tirar o Tite do Corinthians. Pra mim, o melhor treinador brasileiro disparado.
Mas isso, amigos, é ficar fazendo exatamente o que critico. Dar margem à especulações, a invencionices pra vender jornal. Não sou dado a essas coisas. Gosto do PRETO no BRANCO, de clareza.
Portanto, vamos tentar enxergar o copo meio cheio ao invés de meio vazio. Eu sei que não é FACEO, e eu tô fazendo uma força tremenda pra isso. A gestão da Arena está sendo normalizada, enfim iremos TOMAR POSSE dela. Agora precisamos abraçá-la, bem como abraçar o time. Não é o ideal? Não. Mas é o que se tem, e é o que se apresentará. Não é hora de birra. É hora de pegar junto. E eu, apesar dos pesares, estou junto. E tu?
#VemPraArena
3 + comentários
Bah, tá difícil mesmo… 12 anos de fiascos, fracassos e decepções, dentro e fora de campo, nesse período vencemos uma série B (obrigação) e 3 gauchões… quase nada, para um clube do tamanho do Grêmio. Mesmo assim, sem retorno algum e muitas vezes desprezada, a torcida NUNCA abandonou o clube. O problema é que não vemos perspectivas de mudança…
Eu teria mandado o LIXOemburrro prá pqp na colômbia mesmo, logo depois da derrota covarde pro Santa Fé… O cara não quer nada com nada, não trabalha, não se vê “o dedo” do treinador no time, só enrolação e desculpas esfarrapadas…
Acho que vai ser mais um ano perdido, então que busquem um novo treinador (poderia ser o Muricy “aqui é trabalho” Ramalho), ou até mesmo promover o Roger, mandem embora nabas como Pará, Dida, Cris, Fábio Aurélio, Kléber “Bundiador”, Morto Antonio, etc, tragam um zagueiro “cuiudo” e mesclem os bons que ficaram (Elano, Zé Roberto, Riveros, Vargas, Barcos…)com a gurizada, montando a base pra 2014.
Sobre o #vempraarena, isso prá mim é um grande desgosto, perdi muito da minha vontade de ir aos jogos com essa mudança pra arena da OAS, enfiada goela abaixo dos Gremistas. A maioria da torcida, deslumbrada, abandonou o velho e glorioso casarão e aceitou o teatro porto alegrense, EU NÃO. E não sei se um dia vou me acostumar, sem o meu consentimento, tiraram a MINHA CASA, bem localizada e me colocaram prá morar DE ALGUEL no meio de uma vila.
Snel
Mas agora seria uma boa hora pra mudar. O campeonato brasileiro já começou e o Luxa já deu mostras de como vai ser ao longo dele. Provavelmente vamos ficar na parte de cima da tabela, com boas chances de G4 até eu acho. Mas título, bem difícil.
Tem também a Copa do Brasil, mas mata-mata com ele é dureza da gente ganhar!
Assim sendo, não tem muita perspectiva de título. Considerando que a diretoria já tá fazendo contratações e ajustes pensando em 2014, se for pra trocar de técnico, melhor agora do que depois. Teria o tempo de adaptação e na prática, contando que não seja rebaixado, teria o brasileirão pra ajustes e preparar o terreno pra 2014.
Coloco uma questão para reflexão:
Tite que tu citas como o melhor treinador do Brasil, foi contratado após boas passagens pelo Caxias e ganhou notoriedade no Grêmio. Com ele ganhamos nosso último título de expressão!
Mano Menezes, tua outra opção, foi contratado após boas passagens pelo Caxias e pelo XV de Campo Bom, mas ganhou notoriedade mesmo no Grêmio. Com ele voltamos pra série A e chegamos numa final de Libertadores mesmo com um time bastante limitado!
Luiz Felipe Scolari, atual técnico da seleção, até tinha vencido uma copa do Brasil com o Criciúma (mas isso não é parametro, até o Péricles Chamusca já ganhou CB), mas virou o “Felipão” foi no Grêmio mesmo! Com ele empilhamos títulos na década de 90.
O que esses técnicos tem em comum?
1) São gaúchos, foram jogadores e são treinadores da escola gaúcha
2) O Grêmio pinçou eles do interior ou de times pequenos
Não seria uma boa hora de tentar algo nessa direção?
FAUSTO: comentou perfeitamente sobre a tecla que venho batendo há muito tempo.
Eu tenho a convicção de que uma equipe como o Grêmio já possui uma personalidade praticamente imutável (aquela mesma que a gente forma até + ou – 12 anos), personalidade esta que é refletida por sua torcida, que, convenhamos, é o motor (também financeiro) dum time. No caso do Grêmio, temos uma bela história vitoriosa já construída, e pasmem: histórias parecidas!!! Ou seja, TEMOS A RECEITA da vitória, SABEMOS QUAL CAMINHO é mais fácil percorrer para chegarmos até lá obtendo “sinergia”, unindo todas as parte para alcançar o objetivo em comum.