20 de Novembro foi escolhido como o dia da Consciência Negra, dia do reconhecimento dos descendentes africanos na construção da sociedade brasileira. Descendentes, filhos, netos e bisnetos de escravos africanos, uma parte triste da história brasileira, mas que deve ser contada como ela aconteceu.
Os séculos se passaram e muita coisa mudou, mas o preconceito e racismo com os negros brasileiros e do mundo inteiro ainda é perverso e covarde. Infelizmente tivemos um episódio dentro do nosso estádio assim, mas fomos julgados, punidos e acredito que crescemos e evoluímos, mas infelizmente sabemos que em outros episódios envolvendo outros clubes não tiveram o mesmo desfecho o que demonstra como a sociedade brasileira precisa evoluir sobre este assunto.
O Grêmio hoje é um clube de todas as cores, raças, credos e gêneros. Nossa história é linda e imortal justamente por causa de muitos afro-brasileiros como:
– Lupicínio Rodrigues, cantor, ilustre torcedor e compositor do nosso lindo hino.
– Alcindo, maior artilheiro com 264 gols, defendeu a seleção de 1966 e jogou ao lado do Rei Pelé.
– Tarciso, jogador que mais jogou com 721 partidas oficiais, e depois de Alcindo maior artilheiro com 222 gols.
– Everaldo, lateral esquerdo da Seleção de 1970, e homenageado com a estrela amarela na bandeira oficial do clube.
O Grêmio só é o Grêmio por todos esses jogadores e outros tantos afro-brasileiros e africanos que passaram pelo clube e vestiram honrosamente a camisa tricolor.
Cabe a nós torcedores, exaltar, aplaudir e acima de tudo respeitar torcedores, jogadores e outros tantos negros gremistas ou não, lutar por igualdade e acima de tudo de dignidade a todos as pessoas negras e de qualquer raça que seja.
Que possamos evoluir, todos nós!
Da lhe Grêmio! Sempre!
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