Algumas verdades

0 Postado por - 21 de janeiro de 2014 - Artigos

Não costumo escrever sobre os assuntos do lado vermelho de Poa, mas resolvi abrir uma exceção pra publicar um material que recebi hoje cedo sobre o contrato da reforma do Beira-Rio. O conteúdo é pertinente pois deve acabar de vez com as comparações entre o contrato da Arena e o da reforma deles, com o papo de que não somos donos da nossa nova casa e que eles são donos da casa reformada.

Segue:

Mentira: braços longos e pernas curtas

Nada como o tempo e o seu efeito de clareamento sobre as coisas. Passaram-se os meses e, finalmente, poderemos saber um pouco mais sobre o misterioso negócio celebrado entre o SCI e a empreiteira Andrade Gutierrez. Fizemos esta pesquisa por dois motivos: 1) porque a imprensa esportiva gaúcha parece não ter interesse em fazer; 2) porque o pessoal da lona está muito excitado, falando para os vizinhos que o “novo” estádio é deles, que eles sim são ricos e tal. É preciso restabelecer algumas verdades. Mas, vamos com calma, porque há muitas informações interessantes para compartilhar.

Capítulo 1: Os braços longos

Durante os últimos meses, foi feito um árduo trabalho para falsear a verdade no que diz respeito aos termos do “negócio Beira-Rio”. Na carona, críticas cerradas e sistemáticas à Arena do Grêmio. Isso disseminou-se em manifestações de profissionais de boa fé ou engajados, como pode-se ver abaixo.

 

 Clique na imagem para acessar o original.

 

 

No site oficial do clube, a verdade é mostrada pela metade.

 

Em manifestações públicas de dirigentes, o discurso ensaiado e a mentira repetida a la Goebbels. Exemplos podem ser lidos aqui e aqui.

Esta é uma amostra pequena diante da enxurrada que lemos e ouvimos mês após mês. Nos jornais, nas rádios e tevês e nas mídias, não houve dia em que eles não foram exaltados e o Grêmio diminuído em função dos negócios dos estádios.

 

Capítulo 2: as pernas curtas

O trabalho de investigação que é publicado abaixo, apoiado em documentos irrefutáveis, tem o intuito de trazer a público fatos reais que têm sido escamoteados, ocultados, falseados, por uma ação de comunicação orquestrada e avassaladora. Os documentos mostrados não podem ser desmentidos. O que o leitor vai ler é a verdade oficial, porque provada com documentos que têm fé pública.

 

Quem é quem nesse negócio

1. SCI: Nos documentos, é citado como “Proprietário”.
2. A Andrade Gutierrez, ou AG: uma conhecida empreiteira de obras que teria aceito, segundo a imprensa, um péssimo contrato, curvando-se à habilidade negocial do presidente Luigi. É de fato e principalmente de direito, como será demonstrado abaixo, quem vai dar as cartas no Beira-Rio pelos próximos 20 anos, por meio da sua controlada.
3. A Brio, a “Superficiária”: é a subsidiária criada pela AG para administrar o estádio. Mais que isso, hoje e pelos próximos 20 anos, é sua proprietária, como também será comprovado abaixo.

Conhecendo a “Superficiária-camaleão” A “Superficiária” do Beira-rio (versão rubra da Arena Porto Alegrense) é uma espécie mutante e movediça. Nasceu em Belo Horizonte, onde tem os amigos mais íntimos. É de lá o endereço que faz constar em contratos. Mas também pode ser apresentada como moradora do Shopping Praia de Belas ou do bairro Independência, em Porto Alegre. Na verdade, é uma empresa com DNA de camaleão: nasceu em fevereiro de 2010 como SMGA Participações S/A. Em setembro do mesmo ano, travestiu-se de Pumari Participações S/A. Finalmente, para atender um negócio de ocasião, em março de 2012, trocou o nome para SPE Holding Beira-Rio S/A (Brio, para os íntimos). É com esta alcunha que vai fazer a exploração comercial do “novo” Beira Rio. Mais informações sobre a empresa podem ser obtidas aqui. Mas, de quem é a SPE Holding Beira-Rio? Ela é 100% da AG, a Empreiteira. Vejam informações sobre a propriedade da empresa na imagem abaixo, retirada do link acima.

 

Sobre o Direito de Superfície

Para entender os negócios realizados, é preciso discorrer, ainda que rapidamente e sem a profundidade que nos isentaria da crítica dos advogados, sobre o conceito de “Direito real de superfície” (DRS).

O direito de superfície é o direito que uma pessoa física ou jurídica adquire sobre coisa alheia e tem por principal característica o poder explorar economicamente o bem objeto da transação. Tem como efeito destacar a propriedade do solo da propriedade da superfície. Tudo o que for existente e construído na superfície durante a vigência do DRS, pertence ao proprietário superficiário.

O direito de superfície não se confunde com o arrendamento. Aquele é uma relação de direito real, enquanto o arrendamento é uma relação de direito obrigacional. O arrendatário não é dono da coisa arrendada, enquanto o superficiário é dono da propriedade superficiária.

O Beira-Rio é deles e a Arena não é nossa?

Calma, quem falou isso está muito excitado. Um e outro negócio tem exatamente o mesmo mecanismo. A Arena Porto Alegrense é a superficiária da Arena do Grêmio e a SPE Holding Beira-Rio (ou Brio) é a superficiária do estádio reformado. Se eles dizem que a Arena não é do Grêmio, não podem dizer, sem mentir, que o remedado é deles. Vejam nos documentos abaixo que foi constituído direito real de superfície sobre o estádio e também sobre a edifício garagem. O mesmíssimo mecanismo da Arena. Só depois de ficar tudo prontinho e a obra, finalmente, estiver pronta para a Copa das Confederações Copa do Mundo, começa a contar o prazo de 20 anos para eles receberem o estádio e o edifício garagem de volta.

 

Então a Brio é dona do Beira-Rio?

Era. Já não é mais, por um detalhezinho. Para a AG ter dinheiro e conseguir comprar as lonas e os materiais para fazer o puxadinho, a Brio cedeu o estádio e o edifício garagem para três bancos: BNDES, Banco do Brasil e Banrisul. Isso está tudo registrado no R.22 da matrícula do imóvel.

 

Mais detalhes do negócio

Além da matrícula do imóvel, tivemos acesso a outro documento importante: a escritura que descreve a entrega do estádio e do edifício garagem para a Brio. Vejam, abaixo, algumas informações adicionais.

1) O documento: a “Escritura Pública de Constituição de Direito Real de Superfície e Outras Avenças” foi firmada entre o SCI e a Brio, em 19/03/2012. Nela estão registrados vários detalhes do negócio e, juntamente com a matrícula postada acima, esclarece aspectos nunca divulgados pela imprensa, por simples desinteresse em pesquisar assuntos relativos a este negócio. Talvez seja mais um caso de “respeito ao clube”. Como se vê, pelo critério de propriedade que eles usam para a nossa Arena, o “jovem” Beira-Rio não é mais deles há bastante tempo: : desde 19/03/2012 é da Brio, que é 100% da AG.

 

2) O passado condena: a doação do terreno pela Prefeitura está registrada também neste documento. Mamando nas tetas gordas dos governos desde sempre.

 

3) E as receitas vão para… Belo Horizonte: O acordo firmado para a reforma do aterro estabelece que muitas receitas geradas no estádio irão para Belo Horizonte, cidade sede da Brio e da AG, para nunca mais serem vistas. A informação do site oficial, mostrada acima no capítulo Braços longos, não esclarece isso. Pelo contrário, tenta confundir, não particularizando as receitas perdidas. Senão, vejamos. São cedidos a “Superficiária” (leia-se Brio) os direitos de exploração comercial (entenda-se as receitas) relativos a eventos, às áreas das lojas, suítes, Cadeiras VIP, publicidade, Naming Rights, Sector Rights, serviços de catering (alimentação) e do edifício garagem. A escritura também é clara sobre quem administra o estádio (vejam referência clara à realização de eventos). Quando se disse que as receitas dos naming rights não são deles? E as do aluguel das lojas de alimentaçao (catering)? E do edifício garagem e etc?

 

4) Para que não restem dúvidas: o documento pisa e repisa, que o direito de superfície carrega consigo os direitos de exploração comercial e que estes são da Brio e de ninguém mais.

 

5) Nada a reclamar (e nem a receber): ao contrário do Grêmio (que receberá 65% do lucro obtido pela Arena Porto Alegrense), os brilhantes negociadores nada receberão dos lucros obtidos pela Brio durante 20 longos anos.

 

6) Dúvidas são tratadas em SP: Quem não ouviu alguém dizer que, no contrato do Grêmio, até as discussões teriam forum fora do RS? O contrato deles é igual. Os litígios são tratados pela Câmara de Comércio Brasil-Canadá.

 

Capítulo 3: Palavra final

Então é isto, caros leitores. Esperamos ter contribuído para acabar com esta fantasia plantada dia e noite ao longo dos últimos meses. Plantada e regada abundantemente por setores engajados ou distraídos da imprensa gaúcha. Nas mais diversas mídias, se repetiu à náusea que eles tem um estádio moderno que é deles.

A verdade verdadeira é que a Arena e Beira-Rio são negócios idênticos no que tange à propriedade dos estádios: ambos contemplam a cessão do direito de superfície. Nada há que nos diferencie neste ponto. Os dois clubes só poderão considerar-se donos ao término dos contratos. Mas há, sim diferenças fundamentais nos dois negócios:

  1. A Arena do Grêmio é um estádio novo e o mais moderno do Brasil. O Beira-Rio é uma reforma.
  2. O direito de superfície do SCI é irretratável e irrevogável. Se quiserem sair desta antes de completar 20 anos, só com a concordância da AG/Brio. Já o contrato do Grêmio com a OAS dá o direito ao tricolor de opção unilateral de resgatar o direito de superfície antes dos 20 anos.
  3. Ao contrário do propalado aos quatro ventos, a proprietária do Beira-Rio hoje é a Brio, que alienou a propriedade para três bancos. É ela quem deixa, ou não, os sócios entrarem.
  4. Além disto, por força da chamada “alienação fiduciária do DRS” aos bancos, todo o BR, e respectivos frutos (direito de exploração comercial, inclusive dos setores destinados aos sócios colorados) garantem os financiamentos bancários. Em tese, se houver inadimplemento e essa garantia for executada, o SCI terá que pagar para os sócios, incluindo cachorros, entrarem no estádio nos dias de jogos. É bom pararem de dizer que o negócio foi péssimo para a Brio e torcerem pra que dê certo.
  5. Last but not least, muito antes pelo contrário, o Grêmio levará para casa parte majoritária dos lucros auferidos pela nossa superficiária, os 65 % previstos em contrato. Enquanto isso, do lucro obtido pela Brio, o pessoal da lona não verá sequer o rastro.

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Versão original: Imortal Tricolor

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37 + comentários

  • marcio 21 de janeiro de 2014 - 12:25 Responder

    Fiquei com uma duvida: A Brio vai ter direito a 5mil cadeiras… mas e a renda de bilheteria das demais cadeiras/lugares do estádio ficaria com qm? inter ou brio?
    Abraço

    • Bernardete Galves 22 de janeiro de 2016 - 09:20 Responder

      RONALDO………………. e brilha muito no Cúrinthias!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Fabio Zanardi 21 de janeiro de 2014 - 12:53 Responder

    ola…
    belo trabalho, acompanho o blog a muito tempo.
    gostaria que essas informaçoes caissem na nossa imprensa para que os dirigentes colorados calem suas bocas antes de falarem do nosso GREMIO…

    Pra cima deles GREMIO.

  • pqp 21 de janeiro de 2014 - 12:53 Responder

    perder tempo com essa merda de postagem ? não muda nada na minha vida!!!

  • Fernando 21 de janeiro de 2014 - 12:55 Responder

    Excelente matéria Nestor!

  • alessandro 21 de janeiro de 2014 - 13:22 Responder

    A AG somente tem direitos comerciais sobre as areas q ela esta tendo o direito de superficie. Ou seja, nas cadeiras vips, camarotes, estacionamento, skybox. Os demais recursos gerados nas demais areas, sao em beneficio do Inter.

  • Vanessa Duarte 21 de janeiro de 2014 - 14:05 Responder

    Uma lágrima de felicidade momentânia corre em meu rosto…Porraaaa
    Parabéns gurizada… Deixaram o Giovani Grizotti no chinelo.

  • Ronaldo 21 de janeiro de 2014 - 15:09 Responder

    Pqp, precisavam fazer uma revisão “politicamente correta” do texto original?

  • Marlon Tolksdorf 21 de janeiro de 2014 - 15:26 Responder

    E tem macaco dizendo que tudo isso é um contrato que foi proposto mas não passou pelo conselho em 2012.

    Deixe-me adivinhar, aí refizeram o contrato e a nova proposta seria: “fazemos todo o remendo padrão phipha, injetamos 100 trilhões de dólares no futebol e vocês ficam com 100% dos direitos de tudo e vamos embora e fechamos a companhia”, essa foi aceita.

  • Henrique 21 de janeiro de 2014 - 15:30 Responder

    É..a copa do mundo chegando e a inveja vem de alambuja. Não adianta: o gigante da beira rio em fase final, e os recalcados começam a dar ainda mais as caras. O inter teve calma e planejamento, o grêmio teve pressa e fez mal negócio. é evidente! TODOS SABEM, inclusive os gremistas.

  • Juarze Alvarez 21 de janeiro de 2014 - 15:44 Responder

    O escritor do texto leu, mas obviamente não entendeu, a escritura e os demais documentos… A Superficiária, empresa formada por AG, Bancos e demais investidores, detém o direito de superfície (ou seja, o uso e gozo) de uma fração do estádio, que vem a ser as áreas novas, surgidas a partir da reforma, tais como lugares VIP, camarotes, skyboxes, e o edifício garagem, que igualmente é novo, não existia antes. Ou seja, todo o resto, todos os demais lugares, assim como a área administrativa do estádio, não foram repassados à superficiária. Todos os valores gerados por tais áreas, já existentes e agora remodeladas (excluindo-se as novas, que são da BRio pelo prazo do contrato) eram e seguem sendo do Internacional, o que não ocorre na Arena onde todo o rendimento do estádio é da superficiária, que divide com o Gremio o botim. O inter admninistra suas áreas e a Superficiária ou AG, chamem como quiserem, as dela, as novas áreas, que anteriormente não existiam, capisce? Na Arena quem administra TODO O ESTÁDIO é a empresa formada pela OAS e pelo Grêmio, na qual a maioria dos dirigentes é, por óbvio, da OAS. Por isso o Inter não precisa pedir para a AG ou à Superficiária para treinar no estádio, não precisa pedir (e ter negado na lata), como ocorreu com o grêmio, o direito de apresentar seu grupo de jogadores no Beira-Rio. São contratos bem diferentes, sim, e quem não entende isso é muito burro, burro demais…

  • Juarze Alvarez 21 de janeiro de 2014 - 15:46 Responder

    Com o Inter, basta ler o contrato, aliás isso já foi dito centenas de vezes pelo próprio presidente da superficiária (BRio)…
    É bem diferente da Arena onde toda a verba entra na superficiária que divide os rendimentos entre ela e o Grêmio, capisce?

  • PAULO HENRIQUE 21 de janeiro de 2014 - 15:56 Responder

    BEM A CARA DA DIREÇÃO COLORADA, UMA VERGONHA, É UMA BAGUNÇA ! E VEM A FESTA AI…..KKKKKKKKKKK

  • Euclides rodrigues 21 de janeiro de 2014 - 16:17 Responder

    Parabéns pelo belo trabalho,trazendo a verdade a tona,pois já não aguentava mais a flauta sem ter a resposta certa, quero que me falem que a Arena não é nossa que o bicho vai pegar….

  • Bruno 21 de janeiro de 2014 - 16:48 Responder

    E enquanto isso o Koff reclamando e reclamando.

  • Ze Meicke 21 de janeiro de 2014 - 17:02 Responder

    A casa dos moranguinhos…

    Eles vão cai pra serie B esse ano.

  • Pedro 21 de janeiro de 2014 - 17:06 Responder

    Minha nossa. Nunca lí tanta besteira de uma vez só.
    Se faz necessário sempre se informar bem antes de publicar sobre aquilo sobre o qual não se tem domínio.
    Este não é o contrato que rege a relação entre o Inter e a BRIO.

  • Mano 21 de janeiro de 2014 - 17:33 Responder

    Isso aí só vai mudar quando o Luigi sair e entrar outro presidente que vai se ferrar pelo contrato mal feito. Aí vai jogar a merda no ventilador como o koff fez.
    Mas aí talvez os imparSCiais tentem a técnica da bombinha ninja pra ocultar a merda.

  • Anderson 21 de janeiro de 2014 - 17:53 Responder

    O Marcio comentou uma questão pertinente: a renda da bilheteria (com exceção dos camarotes e cadeiras vip) segue com o Internacional, não fica com a Brio. Além disso, o Internacional não precisará pagar nada pela entrada dos sócios. Diferença gritante em relação ao que acontece com a Arena. E não adiante apregoar o fato de que o Grêmio ficará com 65% dos lucros, já que eles serão praticamente inexistentes, vide o que ocorreu no ano passado (500 mil). Os dois contratos são péssimos, um verdadeiro achaque no bolso dos sócios e torcedores de cada clube, e também no dos cidadãos (haja vista os incentivos financeiros e liberações que foram dadas para as duas obras). Excelente negócio para as empreiteiras e para dirigentes que devem ter recebido belos pre$ente$. Os colorados serão menos achacados, porque contaram com apoio político importante (reforçado pelo fato de que o Beira Rio será o estádio da Copa) e também porque lá o estádio foi apenas reformado, enquanto o nosso é inteiramente novo (por outro lado, se o negócio da Arena tivesse sido honesto, a cessão da área da Azenha e da nova área do Humaitá – sem esquecer do ajuste nos índices de construção – já deveria ter sido suficiente para pagar a obra superfaturada. Enfim…

  • neguxa 21 de janeiro de 2014 - 18:49 Responder

    É claro que os dois casos são iguais. Mas a imprensa vermelha insiste em sonegar metade da verdade.

  • cleber turcato 21 de janeiro de 2014 - 18:55 Responder

    Cara foi amelhor pesguiza gue vi otimo trabalho,tens meu maior apoio ebonito guando se mostra as farcatoas coloradas ,mas torço que não de certo e derolo esta contrato,acomo torço por uma crize sem precedentes pois ia verver o circo pegar fogo,que venha a iflasão eos planos de todos os tipos,obrigado por ter feito tal pesguiza

  • Jean 21 de janeiro de 2014 - 21:19 Responder

    Sobrou alguma coisa?

  • FÁBIO GREMISTA 22 de janeiro de 2014 - 01:47 Responder

    Primeiramente, parabéns pelo trabalho de pesquisa e organização dos dados.

    Segundo, como faremos para que isso seja propagado, calando a boca do mandatário “gênio” colorado?

    Eu ajudo a pagar para colocarmos isso na mídia “oficial”.

    Abraço.

  • Rafa 22 de janeiro de 2014 - 08:25 Responder

    Essa mídia do RS é nojenta.
    Sempre esta explicito sua vontade de enaltecer os vermelhos e acabam por nos jogarem nos abismos do ostracismo.
    Isso vem sendo praticado ao longo dos anos com uma desenvoltura que mtas vezes confunde ate os mais fervorosos gremistas…

    Façam como eu.. libertem-se das correntes dessa midia mentirosa…

    Nao leio e nao creio em mais nada que venha da RSB!

  • Matheus 22 de janeiro de 2014 - 09:45 Responder

    Tu fez um trabalho esforçado em analisar estes documentos e tentar trazer estes fatos à tona. O que me deixa triste é ver que existe uma grande dose de ranço gremista no teu texto, o que tira a isenção do mesmo, e me faz perder um pouco a consideração pelo que escreveste, principalmente quando te referes ao Beira-Rio de forma pejorativa.

    Quanto aos fatos que tu traz à tona, acho que tem alguns equívocos. O direito de superfície trata exclusivamente do direito cedido a um terceiro para construir sobre território alguém.

    Neste contrato, está explicitado que o direito de superfície, bem como a exploração comercial inerente, se referem à área VIP, lojas, e edifício garagem. E também ao uso do estádio para realização de eventos (shows, etc).

    O que a AG cedeu como garantia para o BNDES e outros bancos, foi o direito de superfície que havia sido concedido a ela pelo Inter.

  • marcio 22 de janeiro de 2014 - 10:46 Responder

    Muito Obrigado… Esclareceu minha dúvida. Resumindo: disputar libertadores e gauchão é a mesma coisa em se tratando de renda de bilheteria.

  • Jean 22 de janeiro de 2014 - 11:04 Responder

    Olha…
    Mais um ilustre torcedor colorado visitando o site.

  • luis tricolor 22 de janeiro de 2014 - 14:04 Responder

    Não divulguem e não comentem pois se eles querem ler documentos de fe publica e achar que não e bem assim é porque são colorados e senhores da verdade, e que sabem redigir contratos e excelentes e milagrosos kkkkkkk.parabéns ao inter ou a brio? Kkkkkk.

  • Eduardo 22 de janeiro de 2014 - 14:19 Responder

    Nunca vi tanto colorado acessando um site que só trata sobre o Grêmio….é resultado do complexo de inferioridade deles.

    A superficiária é quem administrará TODO o estádio….não é somente cadeiras VIPS, estacionamento, etc…..tanto é que o naming rights do estádio é renda da BRIO….caso contrário, seriam somente sector rights (ex: setor visa, setor brahma)
    Não é claro se a renda advinda dos lugares dos sócios será ou não revertida à superficiária…..mas, isso pouco importa, pois quem pagará a amortização da reforma do chiqueirão é a BRIO que é da AG. Caso as receitas da BRIO não forem suficientes para cobrir o custo de funcionamento/manutenção do remendão quem aportará dinheiro para cobrir essa diferença????? A AG não aportará nenhum centavo, pois será uma operação que não se paga e, consequentemente, não haverá motivos para fazê-lo….sendo assim, o inter terá que arcar com essa diferença….caso contrário, a remendão passará a se chamar BNDES Remandão’s Arena, pois é o bem dado em garantia fiduciária aos bancos.

    A AG é uma empreiteira com obras por todo o Brasil, Oriente Médio e África…..os caras querem acreditar que uma empresa desse ramos e desse porte vai fazer um contrato para levar prejuízo????!!!!! Quem acredita nisso ultrapassa todos os níveis de ingenuidade possíveis.

  • Adriano 1903 22 de janeiro de 2014 - 17:43 Responder

    Grande bosta… mesmo sendo os casos idênticos, sou Gremista e continuo achando o “negócio” deles bem melhor, ou menos ruim… preferiria mil vezes o NOSSO Olímpico, cheio de tradição e história, “remendado” do que aquele teatro SEM ALMA no meio da vila… Sempre soubemos que o teatro era da OAS e não do Grêmio, a novidade é sabermos agora que o Beira-Rio também não é deles…

  • Alexandre Colorado 22 de janeiro de 2014 - 19:13 Responder

    Mesmo o texto de interpretação sendo tendencioso e mal intencionado, fiquei satisfeitíssimo com o que li ! Resumo : O INTERNACIONAL tem um estádio sim E SEU ! Direito de superfície real…busquem no google para entender o que significa.
    Isso é uma tentativa QUASE DESESPERADA de tentar equiparar com o CONTRATO suicida que eles fizeram com a OAS ! Deram um baita tiro no pé e agora querem nos puxar para o fosso ! Sds COLORADAS…..estádio da COPA DO MUNDO FIFA 2014 !!! SEM MAIS..

  • Matheus 22 de janeiro de 2014 - 20:59 Responder

    Em primeiro lugar, este site não trata somente do grêmio, pois este post fala sobre o Inter.

    Em segundo lugar, tu leste o post, mas não entendeste. Está claro nos documentos acima citados que, em troca do direito de superfície, que é o direito de construir sobre área pertencente ao SCI, o inter provê à AG o direito de explorar comercialmente as novas construídas pela mesma, além de naming rights, sector rights, cathering(alimentação, caso não saibas), e também o direito de realizar eventos(shows, apresentações, etc).

    A área construída já existente, e somente reformada pela AG, segue tendo exploração comercial exclusiva pelo Inter.

  • Matheus 22 de janeiro de 2014 - 21:02 Responder

    E tem mais, o que a AG cedeu como garantia ao BNDES e outros bancos foi a parte que lhe pertence. Não é o Beira-Rio, mas sim o direito de superfície que foi cedido pra ela.

    Ou seja, tudo que a AG construiu de novo sobre o terreno do Beira-Rio, bem como os direitos inerentes cedidos em contra partida pelo Inter.

  • Antonio Martinez 23 de janeiro de 2014 - 08:51 Responder

    Fábio Zanardi,
    Te dou 100% de certeza de que a Imprensa já sabe desse contrato há muito tempo.

    Não divulga por falta de interesse e filha da putagem mesmo!!

    Fazer dossiê sobre a Geral eles fazem….

  • La Copa 23 de janeiro de 2014 - 09:10 Responder

    Ao Mateus,

    Tu diz que somente foi repassado à BRIO o que ela construiu de novo. E que por sua vez o Inter ficou com a parte já existente.

    Mas pera ai! Ouço em todo o lugar que é o “Novo Beira-rio”, trata-se de um estádio totalmente reformulado. Até as arquibancadas são novas…

    Logo meu amigo, ai tu te contradiz!

    O que afinal é o ‘já existente’ no beirario após a reforma?

  • Aldo Jr. 18 de fevereiro de 2014 - 20:57 Responder

    Tem que ser muito inocente ou burro para acreditar que o Inter não receberá nada durante 20 anos. Nem se um mendigo negociassem com a AG aceitaria essas condições. Fiquem felizes ao ler esse texto manipulado e parcial, enquanto o Grêmio se afunda em dívidas, como o próprio presidente declarou na semana passada.

  • Marcelo 22 de janeiro de 2016 - 10:36 Responder

    Eu como bom gremista só acredito em contrato do inter com a AG o dia que eles quebrarem a clausula de confidencialidade, até lá, o que os colorados falarem, será puro desespero, pois nem eles conhecem o contrato entre AG e intercaldas…

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