[Amistoso] Grêmio 1-1 Danúbio

2 Postado por - 25 de janeiro de 2016 - Artigos

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O empate com o Danúbio foi um amistoso com cara de qualquer coisa, menos de amistoso, mas também não teve cara de Libertadores como alguns logo saíram dizendo depois do enrosco que rolou no segundo tempo. Pra mim, tava mais com cara de Novelettão: calor dos infernos, adversário entrando duro e juiz deixando o pau comer.

No mais, o amistoso embate serviu pra dar ritmo de jogo pro time e nos apresentar alguns novos nomes. Wesley, lateral direito formado na base, que deve ser o reserva do Wallace Oliveira foi bem. Tem pinta de que vai ser o dono da camisa 2 nos próximos anos mas só jogou porque o lateral vindo do Chelsea não teve sua condição de jogo regularizada a tempo. Kadu estava indo bem até fazer o gol contra e não dá pra ter uma análise em definitivo com apenas um amistoso. Nas redes socias, muitos defenderam o camisa 4 alegando que o Geromel também estreou fazendo gol contra. O exemplo é válido, porém não foi na estreia que ele balançou os cordéis da cidadela gremista: foi na sua 2ª partida, contra o São Luiz em Ijuí. Antes, havia estreado na Arena, na vitória por 3-0 no Novo Hamburgo.

Enquanto muito se fala em Robinho, quem roubou a cena foi o Éverton. Todas as principais jogadas ofensivas passaram por ele, sem falar no golaço que marcou. Se por um lado ainda precisamos de um reforço pro ataque, por outro, o Cebolinha dá sinais de que quem vier vai ter que jogar muito pra tirar a titularidade dele.

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6 + comentários

  • Fabio Viana 25 de janeiro de 2016 - 10:23 Responder

    Neste momento, em início de temporada, há para mim dois fatores que podem determinar como será o desempenho do Grêmio em 2016.

    1º – Douglas = O Grêmio de Roger é um time intenso, competitivo e de transição rápida. E neste futebol intenso, Douglas não está se enquadrando mais. Para ele estar em campo, é necessário que outros jogadores corram por ele. No Brasileiro, foram 5 assistências e 5 gols, dos 52 gols marcados pelo Grêmio. Muito pouco para quem deveria ser armador do time e para um meia que deveria “pisar na área”, como diz o Roger. Se é para rodar rápido a bola, coloca o Ramiro, ou Lincoln ou alguém que participe mais intensamente do jogo.

    2º Centroavante = Enquanto Roger resistir ao centroavante “aipim”, poderemos obter algum sucesso. Foi assim, sem o “aipim”, que jogamos nosso melhor futebol no BR2015, enfiamos 5 neles e metemos o Galo em Minas. Para mim, a melhor notícia do amistoso, foi o desempenho do Everton, podendo assim, possibilitando que o Roger enterrasse de vez essa história de centroavante aipim. Porém, com a lesão de Giuliano, o pessoal do “aipim” tem a oportunidade de pedir para testar o Bobô na “centroavancia”, pois dizem eles que “precisamos” de um matador, de uma referência para a LA.

    Acredito que superando esse dois obstáculos, o Grêmio pode obter bons resultados. Se será campeão eu não sei, mas consolidará um novo e moderno estilo de jogo para o nosso clube.

    • Augusto 25 de janeiro de 2016 - 11:28 Responder

      Bom, tenho que discordar que os números que você apresentou do Douglas são ruins, pois seriam quase 20% dos gols do time em que ele estaria envolvido, fora os que os que ele participou indiretamente, caso estejam corretos.

      Entendo a pegação no pé do cara pelo jeito dele, displicente e preguiçoso, mas não há jogador com passe e técnica melhor no elenco ou no mercado, pelo menos que o Grêmio possa pagar. O cara está lá e deve jogar. Conformem-se!

      Quanto ao centroavante, concordo que com o esquema do Roger ele não se faz necessário, mas é preciso ter alguém no elenco com estas características para buscarmos alternativas táticas contra adversários específicos ou durante os jogos. Nem sempre vai dar para jogar/ganhar com o Luan na frente.

    • Charles 25 de janeiro de 2016 - 16:54 Responder

      Também não entendo muito essa insistência com a palavra centroavante. O problema do time é que ele tem pouco poder de finalização, algo já apresentado ano passado. Luan e Giuliano não possuem muito a característica de procurar a finalização a todo momento. Everton parece ser mais esse tipo de jogador. Grande partida do garoto contra o Danúbio.
      Douglas pode não ser o ideal pra hoje, mas com o elenco atual ele é titular e não há discussão. Eu sempre guardava um pingo de esperança no Maxi para essa função, mas pelo jeito ele não mudou nada e a diretoria já se desfez dele novamente. Talvez pode-se cogitar Luan e Giuliano alternando nessa função do 10, e aí suporíamos a vinda do Robinho. Giuliano, Luan, Everton e Robinho. Eu não sou especialista, mas acho que isso poderia dar certo.

  • Desiludido 25 de janeiro de 2016 - 18:09 Responder

    Se Douglas tem que ser titular e pronto… feliz 2017.

    • Roberto 26 de janeiro de 2016 - 07:16 Responder

      essa abnegação em torno do Douglas é impressionante…
      como disse o amigo, se o Douglas for o titular, feliz 2017.
      quando falam dessa participação em 20% dos gols lembro de todos os passes errados, todos os contra-ataques que ele proporciona, toda a falta de vontade em dar um mísero combate – inclusive quando necessário – vide o último gol contra a chapecoense na arena. enfim… na minha opinião existe uma obviedade substituí-lo, porém, o roger não parece disposto a fazê-lo… muito mais prático, econômico e com vislumbre de futuro treinar o lincoln ou o tontini na posição do que deixar esse cara que não parece ter a mínima vontade de ser profissional jogar… quem aceita o douglas no time é o camarada que ri da própria cara e aceita a própria incompetência

      • Fabio Viana 26 de janeiro de 2016 - 07:55 Responder

        Claro que Douglas não é um jogador desprezível.
        Só que, com esse esquema, ele não é favorecido, falta mobilidade e intensidade. Não quero que ele se mate em campo, que viva com a bunda no gramado. Mas ele tem que participar do esquema, aparecer para o jogo, tocar e se movimentar, como fez no gol contra o Galo. Só que isso ele faz em 1 jogo a cada 10. E para um time que joga nesse esquema, ele acaba sendo um jogador a menos, em parte dos jogos.
        Se ao menos tivesse o recurso da bola parada ou do chute de fora da área, seria uma alternativa nos jogos mais encardidos. Só que não.
        Por esses motivos defendo a sua condição de reserva, seja para o Ramiro quanto para o Lincoln. O ideal era a contratação de alguém para o meio, mas parece que não vai acontecer, então cabe ao Roger encontrar solução dentro do grupo.

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