Na semana que passou, chegou Braian Rodriguez, centroavante que nos foi apresentado na Libertadores 2013, jogando pelo Huachipato. Ontem, antes do jogo contra o Caxias, a contratação de Maicon junto ao SP, foi oficializada e a apresentação será nesta segunda-feira. Mas o grande nome que está chegando a Arena é o de Cristian Cebolla Rodriguez, meia da seleção uruguaia.
Coincidência ou não, o time começou a render mais simultaneamente à chegada dos reforços tão pedidos (e necessários). Ainda em período de testes (é pra isso que o Gauchão está servindo), já dá pra ver que os jogadores estão começando a se entender melhor em campo – aquele passe bisonho do Fellipe Bastos nas costas do Marcelo Oliveira ontem, serve pra mostrar que ainda falta muito pra se dizer que o time está entrosado – e já começa a aparecer um pouco de mecânica de time.
Com o time mantendo a evolução e somando os reforços que estão chegado, o ano de 2015 já não parece tão tenebroso quanto pintavam nos primeiros meses do ano. Pra disputar o Sartorão e as fases iniciais da Copa do Brasil, o elenco já dá sinais que é suficiente. Pro Brasileirão, talvez sejam necessários mais alguns reforços pontuais. Se continuar assim, Felipão vai continuar tendo trabalho pra montar o time, mas não vai ser pela falta de opções.
6 + comentários
Eu vejo evolução jogo a jogo. Acho que ainda teremos oscilações normais nos próximos jogos alternando bons e maus jogos, mas esse time tem muito a evoluir.
Não é primor de qualidade técnica, mas temos sim muitos bons jogadores o que é possível formar um plantel para quem sabe beliscar uma copa do Brasil ou Sulamericana.
Ficarei satisfeito se realmente estivermos economizando e pagando nossas dívidas como tenho ouvido. É necessário.
E aos cavaleiros do apocalipse, calma. Não peço paciência, pois sei que o nosso período de seca não nos permite. Mas por termos pedido tanta essa gurizada jogando é hora de dar tempo a eles. E não desacreditem no Felipão, ou melhor, desacreditem; é tudo que ele precisa para mostrar que ainda entende do riscado.
Na boa, não entendo quem critica o Edinho e gosta desse Fellipe Bastos… volante por volante, ambos não sabem fazer nada de útil com a bola… porém ao menos o Edinho era mais ciente disso
Pois é, devo concordar.
Não gosto de ambos, embora tenha me enganado com o Felipe Bastos.
Hoje, nenhum seria titular no meu time.
Quanto a vinda do Cristian Rodriguez, baita contratação se for confirmada. Minha dúvida é só no tempo de contrato. O Grêmio vai exceder um pouco os seus limites financeiros pra trazer um jogador acima da média pra jogar até junho? Com que objetivo exatamente? Ganhar o Gauchão?
Fausto, o Cristian não pode assinar por mais de 3 meses devido ao contrato com o Parma, que acabava em junho. Trata-se de um re empréstimo, por isso o contrato nesse molde. Mas creio que deva ter alguma clausula de reovação facilitada ou mesmo de direito de compra no término.
Embora com muito mais grife, Cristian tem juntando seus gols em clubes e seleção Uruguaia apenas 45 gols em 466 jogos numa carreira de quase 12 anos que dá menos de 1 gol a cada 10 jogos. Mas foi titular absoluto na maior parte da careira de 12 anos e a nominata dos times que jogou é de bem mais peso que de Brian. Embora um ano mais novo que o seu compatriota, Brian só estreou profissionalmente em 2005 (Cristian estreou em 2003 portanto um ano mais cedo na idade como profissional).
Mas Brian fez 67 gols (wiki-ES) em 235 jogos numa carreira de quase 10 anos portanto fez muito mais gols proporcionalmente (um pouco acima de um gol a cada 3,5 partidas).
Por temporada Brian tem quase 23,5 jogos por ano de carreira e Cristian tem quase 38,8 jogos por ano de carreira, ou seja mais de 15 partidas por ano o que aponta para um jogador mais titular ou que se lesiona menos.
O que eu quero dizer é que a permanência de Cebolla após a Copa América no Grêmio dependerá além dos fatores costumeiros do atleta se adaptar/gostar de Porto Alegre, do calor da torcida gremista e agora de gostar de jogar na nova Arena; tem um OUTRO fator ainda pouco considerado que é a possibilidade de em campo, formar uma poderosa dupla de ataque com seu compatriota, uma espécie de “Casal 20 Uruguaio” ou um “Casal Rodriguez”.
Se por temperamento e estilo de futebol pode acontecer um efeito extra além das valências pessoais isoladas é quando se diz no futebol que a contratação de dois jogadores deu “LIGA” uma coisa parecida quando o Fluminense contratou Washington e Assis.
Se algo parecido ocorrer com os dois Rodriguez pode não só ajudar Cebolla para Copa América mas se der certo, ajudar ainda mais a Brian dando-lhe uma visibilidade garantida ao lado de um jogador certamente sob olhar constante da comissão técnica Uruguaia, o que aumenta muito suas chances futuras de uma eventual convocação para sua seleção, o que não teve ainda na sua careira.
Sempre lembrando que a dupla pode eventualmente virar um trio Uruguaio com a volta de Max Rodriguez…
Quanto a Maicon veremos a seguir se Scolari vai escalá-lo como um volante que vai a frente como um meia surpresa quando o Grêmio atacar ou um meia que pode recuar e compor um terceiro volante quando o Grêmio for atacado (ele pode ser as duas coisas) prefiro a segunda opção…