Das verdades absolutas do futebol

2 Postado por - 6 de novembro de 2014 - Artigos

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Os dois mineiros estão na final da Copa do Brasil, uma final nacional adiada desde 1987. Dos 4 times que estavam na semifinal, são com certeza os melhores. Porém, foi por pouco que ambos não repetiram o fracasso da Copa União, graças a algumas verdades absolutas do futebol.

Time que joga pra empatar perde

Assisti ao primeiro tempo de Santos e Cruzeiro. Os mineiros tem muito mais time que os santistas, que só chegaram à semi por motivos que conhecemos bem, mas uma declaração do Marcelo Oliveira poderia ser o sinal de que não seria tão fácil segurar o Santos na Vila. Disse ele que o Cruzeiro não sabe jogar se defendendo, ou algo parecido. Havia uma empáfia, também conhecida como salto alto, naquela declaração e na postura do time. De cara tomou gol em contra-golpe, fora de casa, com 2 minutos de jogo. Aí o time desceu do salto, jogou o suficiente pra buscar o empate e se acomodou de novo. A sorte deles é que tomaram o 3º gol cedo e deu tempo pra reagir, contando obviamente com a recuada que o time do Enderson deu depois de chegar ao resultado que precisava.

A bola pune

Ou seja, na Vila Belmiro, enquanto o resultado servia, ambos se preocupavam mais em segurar o resultado do que pelar a coruja. Amorcegavam o jogo, deixavam o outro time tocar a bola e praticamente abriam mão de atacar. Resumindo: o Cruzeiro, quando precisou se defender, não soube fazê-lo e o Santos, quando deixou de atacar, deu pros mineiros o que eles queriam.

Em Minas, aconteceu algo parecido depois do 4º gol do Atlético: os mineiros amassaram o Flamengo. Dava pena (mentira) ver os cariocas acadelados com os 11 jogadores da intermediária pra trás só dando balão (lembrei de Grêmio e Millionarios pela Sula) e mal se aguentando em pé. Bastou o Galo chegar no 4º gol pra inverter tudo: os mineiros recuaram tanto que quase tomaram um gol, que os eliminaria, nos acréscimos. Sorte deles que tinha pouco tempo de jogo.

Clássico não tem favorito

Falando de Grêmio agora: uma das coisas mais chatas desse lance de Semana Grenal é a encheção de linguiça da mídia sobre o clássico. Empurra-empurra de favoritismo, tentativa de cavocar uma declaraçãozinha mais polêmica aqui, um misteriozinho ali… Sempre o mesmo blá-blá-blá. Apesar de achar que é possível ter favorito em clássico, não vejo nenhum nesse, mesmo com vários entendedores entendendo que sim.

A torcida joga junto

Em jogo parelho, qualquer detalhe faz a diferença. Nossa torcida já foi responsável direta por um gol em Libertadores. Por que não repetir isso?

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3 + comentários

  • Roque Greff 6 de novembro de 2014 - 16:49 Responder

    E agora ARANHA? E agora SANTOS? E agora CBF? Deus não joga mas fiscaliza!!! Justiça, Justiça, Justiça!!!

  • Daniel 6 de novembro de 2014 - 22:27 Responder

    Minwer, tu esqueceu de outra verdade absoluta: O profexô não ganha mata-mata 😉

  • Thiago 7 de novembro de 2014 - 13:52 Responder

    Vale lembrar, meus caros, que em 2011 tanto GREMIO quando inter perderam a chance de fazer uma Quartas de Finais de Libertadores.
    Imagino quanto, Grêmio e Inter, ganharíam de dinheiro, popularidade, promoção, etc…
    Ficamos vendo, pela TV, Peñarol e Universidad Católica.

    Quando vi os jogos e a final de mineiros nessa semana, imediatamente pensei:
    – Estes caras estão nos “Emulando” tempos atrás. Atlético emula Grêmio, Cruzeiro emula Inter.

    E é assim mesmo… Já perdemos nossas chances. Não somos mais os detentores de maior clássico das Américas.
    Há que nascerem denovo, Grêmio e Inter, para desbancarem quem faz o futebol como o espectador gosta e se apaixona.

    É uma pena.

    Têm que morrer abraçados, já diría “o outro”…

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