Em que pé nós estamos?

3 Postado por - 15 de maio de 2015 - Artigos

 

nazar-amulet-64999_640

 

Dentro e fora de campo, a bagunça tá grande.

Se a gente se apegar ao que lê na imprensa então, tamo mais que fudido: sem casa, sem time, sem atacante, sem eira nem beira.

Mas qual é a nossa situação real?

No caso Arena e BB/Banrisul/Santander, sou adepto do lema: azar é do goleiro.

Ruim com uma OAS que não paga o que deve, pior com um estádio fechado, incapaz de gerar renda para ajudar a diminuir o prejú.

Eles podem berrar e espernear. O máximo que vão conseguir é mimimi. E eu volto bem de boas pro Olímpico. Eles que vendam a Arena pra algum pastor evangélico.

Já dentro de campo, impera a instabilidade sim.

Mais do que o Sartorão, perdemos a confiança no planejamento. Felipão mudou o esquema. Titulares foram pro banco. Parece que recomeçamos 2015 novamente.

E não pode ser assim.

Por quê? Porque não sabemos em que pé nós estamos.

Estamos vivendo numa montanha-russa. Mas é a mesma montanha-russa de muitos times brasileiros.

Há 2 meses atrás, Tite era gênio e o Corinthians imbatível. Nem na final do paulista chegou.

O Atlético Mineiro era favorito no seu estado e bem cotado na Libertadores. Pagou pelos erros individuais.

Como a gente.

Estamos pagando por erros individuais.

Erro individual do volante-artilheiro displicente.

Erro individual do técnico-famoso teimoso.

Erro individual do cartola-megalomaníaco politiqueiro.

E quando a sorte não ajuda… ai fode de vez.

Em compensação, a nossa torcida só aumenta.

A Arena não pode reclamar do público. O Quadro Social não se esvazia (ao contrário, como bem escreveu o Sandro hoje aqui no blog).

Começamos o ano sabendo das dificuldades financeiras. Sabendo que o grupo não é dos melhores. O que mudou?

Não dá pra cair no burburinho da imprensa. Estamos mal, mas não acho que estamos tão mal assim.

Estamos do jeito que começamos. Infelizmente, errando mais do que acertando. Mas não podemos deixar a apatia tomar conta.

Se dentro de campo falta ânimo, sangue e até raça por parte dos atônitos jogadores, a gente tem que compensar do lado de cá.

Eu to pensando positivo e levando fé na SulaMiranda este ano.

Se não der…

Bom, pelo menos eu pensei positivo, mantive a mensalidade em dia e a fé no nosso tricolor.

Se não sabemos em que pé nós estamos, pelo menos que a gente mantenha o “até a pé nós iremos”.

 

Comparilhe isso:

13 + comentários

  • Fabio Viana 15 de maio de 2015 - 13:45 Responder

    Acho que falta ao Presidente engrossar o discurso de readequação do clube e conclamar para que o torcedor participe desse momento de transição, ser mais entusiasmado, ter o discurso forte, aparecer para entrevista coletiva de sexta-feira e chamar o torcedor para lotar o seu estádio, dizer que precisa dele, que o time precisa dele.
    Só assim para tentar motivar o torcedor, por que se for pelos resultados, a gestão dele só será mais complicada senão contar com o apoio do torcedor.

  • Lena Maria Schneider 15 de maio de 2015 - 14:54 Responder

    O presidente nem nos falou nada da situação da ARENA, com relação aos Bancos. Parece que só o BB é que está fincando o pé e nos prejudicando (mas tem dinheiro até para a F1).

    Fiquei sabendo por informação de um site, que me forneceu o link. Que tristeza… MAIS UM PROBLEMA
    PARA O GRÊMIO…

    Mas nossa torcida, que não está ciente, na sua totalidade, não perde a fé! Sempre indo ao estádio!!!
    Se fosse convocada, iria aderir mais. Por isso ã Direção não pode querer tapar o sol com a peneira e ficar omisso. Precisa colocar o torcedor a par da situação e convocá-lo para lotar o estádio! Precisamos
    fazer caixa!!!

    Como escreveu o Tiago: ” Ruim com uma OAS que não paga o que deve, pior com um estádio fechado, incapaz de gerar renda para ajudar a diminuir o prejú”.

  • Paulo Manetti 15 de maio de 2015 - 20:27 Responder

    É entregar essa Arena para esses banqueiros fdp, que dão dinheiro até pra formula 1 esporte de magnata. Voltar para o Olímpico imediatamente. Fazer uma homenagem ao Felipão agradecendo pelo que fez ao Grêmio em um passado distante. São os dois primeiros passos.

  • Cleberson 15 de maio de 2015 - 21:00 Responder

    o pior é que tem torcedor que não entendeu o até a pé nós iremos, que só pensa em criticar e não compra um produto oficial, não vai no jogo e não é sócio. Eu hoje estou bem longe, não posso ir nos jogos, mas mesmo assim meu título de sócio está em dia, assim, acredito que estou fazendo minha parte, mesmo que o time não esteja fazendo a dele.

  • Eduardo 15 de maio de 2015 - 23:03 Responder

    O Grêmio precisa logo comprar a Arena para de fato encampar ela e poder fazer um programa de socios decente. Trazer mais e mais gente aos jogos.

    Me chama a Atenção que o Clube não acione gremistas ilustres e politicos influentes para que esses pressionem a OAS a vender logo a Arena.

    O Grêmio precisa muito pensar o fora de campo. Tem clube aí que aparelhou tudo e não por acaso todos os “erros” e facilidades são a seu favor.

    Não é de graça que BM, Governo do Estado, Prefeitura (aqui vai ter gremista ganhando estatua gente, é quase certo|)FGF, MP, Bombeiros…….. todos são flexiveis com alguns clubes e duros com outro, basta olhar o conselho.

  • Marcelo 16 de maio de 2015 - 01:29 Responder

    SulaMiranda só se cairmos para o Criciúma.
    Devemos entregar? Óbvio que não.

    Contudo, levando em conta que hoje a SulAmericana dá uma vaga para a Libertadores (da mesma forma que a Copa do Brasil – só que essa última é muito mais difícil), eu sou da opinião que deveríamos colocar os reservas nas duas partidas contra os catarinenses (dando cancha para Tiago, Raul, Gabriel Silva, Marcelo Hermes, Arthur, Araújo, Everton, Vitinho). Se passar, passou. Se não passar, vamos com tudo na competição internacional.

  • Marcelo 16 de maio de 2015 - 01:30 Responder

    Faltou o principal: colocando os reservas, não nos prejudicamos no Brasileiro.

  • Vinícius 16 de maio de 2015 - 09:47 Responder

    Seria a maior vergonha da face da terra voltar para o Olímpico após fazer jogos de despedida do estádio e perder a Arena por falta de $$. Seríamos chacota para sempre.

  • Vilmar 16 de maio de 2015 - 10:43 Responder

    Com essa bagaça q anda nosso time, tenho inveja desse socio torcedor

  • antonio martinez 16 de maio de 2015 - 11:08 Responder

    Tem gente que ainda sonha com o Olímpico.
    Pelo amor de Deus!

    Vamos acordar.

    O Olímpico não é e ja ñ vinha sendo a solução pra nada. (Desses 15 anos de vacas magras, ONZE foram na Azenha)

    O Olímpico é passado!

    Na boa. Ou abraça a Arena ou pega o chapéu e vai pro circo da beira-rio.

    • Jolumon 17 de maio de 2015 - 11:16 Responder

      Concordo. Vi muita coisa boa no velho casarão, mas também vi muita coisa ruim. Ganhamos muito, mas tivemos dois (DOIS!) rebaixamentos jogando lá! E tens razão: foram 11 anos de desgraça destes 15 anos desgraçados. Não é estádio que ganha ou perde: são jogadores, técnico, direção. Coisa que não temos faz tempo, com ou sem Olímpico. Este, hoje, é o principal problema do Grêmio: olha para o retrovisor ao invés de olhar para a frente. Assim, o desastre é inevitável.

  • Jones 16 de maio de 2015 - 21:06 Responder

    Aqui jaz um clube de futebol que um dia foi grande…

  • Sergio Amarildo 16 de maio de 2015 - 21:57 Responder

    Está na hora de começarmos uma campanha para o Felipão deixar o Grêmio. Reconhecemos tudo o que Ele fez para o Clube nas décadas anteriores. Contudo, não tem mais condições de continuar no Grêmio. Muda muito as escalações, muda os esquemas de jogo. Para um time limitado, com jogadores jovens e outros não tão qualificados isso pode ser fatal. O Brasileirão está começando e o Grêmio tem que se endireitar logo. Perder para o Coritiba, time que brigará para ficar na primeira divisão, não é aceitável. Apesar do lance bisonho entre Matías e Erazo. Deixar Douglas no banco, apesar de tudo que se pode criticar esse jogador, não é possível. Giuliano não é o jogador que poderá assumir a função de armador. Tem que mudar logo, já! Ganhar do CRB, time de série B que levou 4 do Botafogo, não é critério para avaliar a melhoria do Grêmio. Mudar já para não sofrermos depois. Valeu Felipão, mas o Grêmio não pode passar por mais problemas, percalços, dúvidas, incertezas. Temos que superar essa crise infindável. E relembrando frase publicado nessa mídia do Morin “O que não regenera degenera”.

  • Deixe uma resposta