Fazendo o que é preciso

4 Postado por - 3 de setembro de 2015 - Artigos

Eram CINCO desfalques. Meio time. E, mesmo assim, o Grêmio se mostrou forte e venceu o Figueirense fora de casa por 2×0 e aproveitou a rodada excepcional que aconteceu. Se o Corinthians não perdeu, o resto, todos da frente, se embolaram de alguma forma. Então abrimos novamente uma distância confortável do quarto colocado, com cinco pontos, mesmo mantendo os oito da liderança.

O jogo foi tranquilo. Já no nosso primeiro ataque, aos seis minutos, Bobô fez o gol de centroavante que não vinha desde a 11ª rodada, com Yuri Mamute (ao contrário do que C E R T O S N O T I C I O S O S inventaram durante o dia e na transmissão). E, de cabeça, o nosso centroavante meteu um CHUPA GLOBO, dando tranquilidade para o time. Aliás, foi um jogaço dele que, além do gol, ainda deu a assistência primorosa pro Pedro Rocha no segundo tempo dar números finais ao confronto.

Esquematicamente Maxi e Bobô fizeram muito bem os seus papeis. Principalmente o centroavante. Realmente, como Roger disse durante a semana, o 13 jogando mais recuado fez muito bem a função do Luan, com velocidade, mobilidade e certa habilidade para prender dois marcadores. Maxi dá muita velocidade nos passes, com bolas muito mais rápidas que o Douglas – e, com alguma sequência em segundos tempos parece que poderá ser uma boa opção ao nosso 10 clássico. Errou passes, claro, já que a função exige.

Bressan foi o Erazo, praticamente. A diferença foi levar um amarelo no primeiro lance e, depois, errar uma recuada de bola que quase deu o empate aos adversários no segundo tempo – lance que ele mesmo salvou. Geromel e Wallace jogaram muito, no mesmo esquema de sempre: 4-2-4 quando ataca e 4-4-2 quando defende. A maior alteração veio na estrutura do segundo tempo, quando saiu o Maxi e o Schuster fez a “ponta” direita, liberando o Giuliano para puxar os contra ataques.

Em resumo, mesmo com pouca posse de bola, o Grêmio controlou o jogo e não correu muitos riscos causados pelo adversário. Voltamos a mostrar que podemos correr certo e envolvemos diversas vezes os adversários em toques rápidos, como no nosso segundo gol (onde o Pedro Rocha tomou um cartão bobo e vira mais um desfalque para a partida contra o Goiás). Agora é lotar a Arena para ir enfrentar os líderes em São Paulo em condições de botar fogo no campeonato. Sem Galhardo, Edinho, Pedro Rocha, Maicon, Luan, Erazo e Grohe.

Pedro Rocha comemora o gol. Imagem do Canal Premiere/Divulgação

Pedro Rocha comemora o gol. Imagem do Canal Premiere/Divulgação

Sobre o Tiago eu prefiro não comentar. Já cansei.

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7 + comentários

  • Ezio 4 de setembro de 2015 - 01:11 Responder

    Tiago realmente assusta. É o equivoco que acho que o Roger comete. Por sorte o time é tão bem estruturado defensivamente que consegue minimizar eventuais falhas dele mas tem situações (Sport) que é risco demais insistir com ele. Gostei do Bobô, gostei do Edinho que segurou todas no meio. Achei o Maxi bem apagado só recuando bolas, Giuliano conseguiu ser o armador. Galhardo é a raça de sempre. Uma pena que não saiba cruzar mas não comprometeu na marcação. Está bem complicado mas ainda acredito no titulo do Brasileiro. Os próximos 3 jogos serão nossa encruzilhada quanto a disputa do titulo.

  • Jonatha Zimmer 4 de setembro de 2015 - 07:34 Responder

    O Grêmio foi “cirúrgico”. Bom ver que aproveitou bem e pontualmente as chances que teve.

    Os escanteios estão voltando a ser batidos no local certo e não baixo e no primeiro pau.

    O segundo gol merece destaque, tabela e passes de primeira mostrando entrosamento de atletas que não fazem parte do time titular, mas mesmo assim demonstraram entrosamento.

    Depois mais um passo.

  • Wagner 4 de setembro de 2015 - 07:37 Responder
  • Artur Wolff 4 de setembro de 2015 - 11:10 Responder

    Resultado excelente, atuação tática boa, tecnicamente nem tanto.
    Maxi, no meu entender, muito abaixo do esperado ( deu prá sentir falta do Douglas!!!). Ficamos praticamente sem articulação e chegada na frente; veja-se pelo número de “bicos pra frente” que raramente se via nos últimos jogos do Grêmio. Giuliano também não estava em noite inspirada. Bobo jogou isolado praticamente todo o jogo.
    Bressan; ontem mostrou o que ocorre quando se tem um zagueiro “meia boca”. Jogava razoavelmente e de repente, numa cagada fenomenal quase entrega o jogo (e pelo menos 2 pontos). Já foi emprestado e não se deu bem no Flamengo por atuações fracas. Na zaga o índice de erros tem que ser mínimo senão não se ganha nada. Não é confiável.

    • Ezio 4 de setembro de 2015 - 11:16 Responder

      Concordo com o comentário. Só acho que o Giuliano até que foi razoável e deu pra quebrar o galho na ausência do Douglas apesar do Tufão ainda ser o titular inquestionavel da 10 pra desespero do Adilson hehehehehe. Bobô fez sua melhor partida pelo GRÊMIO não só pelo gol como também pela bola na medida que deu pro Pedro Rocha fazer o segundo e tb esteve sempre presente na área como manda a cartilha do centroavante. Maxi lamentavelmente acho que é um caso perdido. Não dá pra reclamar de falta de chances, o uruguaio teve até mais do que o Lincoln que pra mim tem mais bola do que ele só que tem 16 anos normal que oscile. Toda vez que Maxi tocou na bola era pra recuar pra defesa. Tb gelei com a bobagem que o Bressan fez. O problema é que não temos outro pra zaga. sem o Erazo vai ter que ser ele mesmo infelizmente.

  • mano 4 de setembro de 2015 - 11:45 Responder

    O fato positivo foi a vitória mesmo com todos os desfalques. Tivemos um pouco de sorte porque o Figueira não soube fazer, pois teve chances. E guardamos 2 gols em 2 chances, praticamente.

    Tiago no gol é assustador, não dá confiança. Sai muito mal do gol.
    Roger tá errando nessa escolha, não dá pra entender.

    Maxi ainda não reestreou no time, na minha visão.
    E bobô finalmente permitiu fazer todos os trocadilhos no twitter.

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