Força, Chape! Estamos contigo.

0 Postado por - 29 de novembro de 2016 - Artigos
Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

Última vez que estivemos aí. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr)

É difícil por em palavras a dor e o sofrimento de uma perda. Porém sentimos que devemos prestar  nossas condolências a quem esteve diretamente ou indiretamente envolvido com a tragédia que ocorreu esta madrugada. A queda do avião que transportava a equipe da Chapecoense, que vitimou comissão, equipe e jornalistas foi a experiência mais triste que o futebol brasileiro já viveu.

Somos um blog de torcedores do Grêmio. E como torcedores não temos como não nos juntar a esse momento de tristeza profunda que vive o torcedor da Chapecoense. Nada se compara a essa dor. É de cortar o coração pensar em estar na sua pele nesse momento. Estamos chorando com vocês desde que as notícias aqui chegaram.

Thiego, Matheus, Denner, Caio e Anderson já estiveram aqui. Embora eles estivessem hoje com as suas cores, são parte da nossa família também. Pedimos licença para, nesse momento de dor, dar um abraço em vocês. Porque também consideramos vocês uma parte da nossa família agora. Porque a dor de vocês nós sofreremos junto. Talvez assim possamos ajudar a carregar. Porque é só como nós, torcedores, podemos ajudar: com alento.

Fiquem bem torcedores da Chape. #ForçaChape

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10 + comentários

  • Felix Nuñez 29 de novembro de 2016 - 16:06 Responder

    Meu Deus, quanta dor. Para quem acompanha o futebol todo dia temos a sensação que conhecemos todos eles, que são tão próximos quantos nossos familiares. Que Deus os abençoe, assim como suas famílias. A dor é gigante para eles.

    Consegui cancelar minha passagem para Poa e reverter em crédito sem custo algum, como todas as companhias estão comunicando. Infelizmente semana que vem em virtude de trabalho não poderei estar presente ao lado do meu time do coração. Entendo perfeitamente a situação, faz parte. Nem sempre é do jeito que queremos e imaginamos.

    Até mesmo o futebol perde um pouco do brilho diante de perdas irreparáveis.

    Diante de tal tragédia, que o futebol se fortaleça, se una e definitivamente cresça.

    Força aos familiares das vítimas.

  • Valdo 29 de novembro de 2016 - 17:13 Responder

    Triste demais…sem palavras. 🙁
    Muita força aos familiares e amigos de todos os envolvidos nessa tragédia.

    #ForçaChape

  • Henrique Bernardi 29 de novembro de 2016 - 18:54 Responder

    Faltou citar o Follmann. Não me recordo se ele chegou a entrar em campo pelo Grêmio, mas, de qualquer forma, foi contratado pelo clube.

    • Henrique Bernardi 29 de novembro de 2016 - 18:56 Responder

      E faltou também o Mário Sérgio, campeão mundial em 83.

      • Fagner 29 de novembro de 2016 - 20:50 Responder

        Follmann está vivo e se recuperando, felizmente. Citamos só os que vieram a óbito.

        Mário Sérgio não era da Chapecoense e vai ser homenageado em um post específico, quando estivermos com mais condições. Esse post foi apenas para, de alguma forma, tentar dar algum conforto ao torcedor da Chape. Mostrar que estamos com eles nesse momento de tristeza.

        Saludos,
        Fagner

  • Marcelinho Gaúcho 30 de novembro de 2016 - 13:41 Responder

    Ontem foi, foda. Muito triste.

    Ontem foi o único dia, em anos, que não assisti á um segundo de um jogo de futebol, por que não tinha como.

  • Ezio 30 de novembro de 2016 - 14:09 Responder

    Mto triste o que aconteceu ontem. Lembro quando era guri e o Caio Junior era nosso atacante. Ele deu uma bela contribuição pra 3 ruralitos que emplacamos em sequência entre 1985 e 1987. Assim como o vesgo (Mário Sérgio) em ação no Mundial. Biteco parece que ainda tinha contrato com o GREMIO e estava emprestado na Chape. Follmann sobreviveu mas infelizmente sua carreira acabou pois teve uma perna amputada. Poderia ainda retornar ao GRÊMIO e ter uma brilhante carreira. O que revolta é ver gente levantando mil e uma teorias e todas tentando achar culpado sendo que o melhor que podemos fazer é mandar oração a todos que se foram. Fazer caça as bruxas não vai trazê-los de volta. Que deixe as autoridades colombianas (e tb brasileiras) investigarem o caso.

    • Valdo 30 de novembro de 2016 - 18:59 Responder

      Ezio, como aviador, concordo que devemos aguardar as investigações, porém há uma evidência latente. A aeronave utilizada fez um vôo em que dados de performance indicam que ela estaria no limite da sua autonomia especificada. Não me aprofundarei, justamente por não ter as informações necessárias, mas as evidências são bastante preocupantes. Nós podemos estar diante de uma negligência que não foi acidental. Pode ter sido assumido um risco, em que as razões só saberemos quando sair os relatórios preliminar e posterior final.

      • Ezio 1 de dezembro de 2016 - 09:06 Responder

        Como aviador Valdo deves saber que se houve culpa não foi do pobre piloto que não navega sozinho uma aeronave e que nem está mais aqui pra se defender. Isso é inclusive covardia. As primeiras gravações que divulgaram mostraram que o piloto estava relatando problemas com o combustível e mesmo assim os controladores não permitiam o pouso.

  • Valdo 1 de dezembro de 2016 - 12:08 Responder

    Não estou culpando ninguém. Na investigação de acidentes aeronáuticos nunca se procuram os culpados, mas as causas do acidente. A partir daí se imputam as responsabilidades.
    Como aviador sei que o responsável pelo vôo é o comandante, que antes das portas da aeronave fecharem analisa e assina o manifesto de peso e balanceamento, dando ciência sobre a quantidade de combustível necessária e que ela esteja em conformidade com o regulamento aeronáutico a que está subordinado (que normalmente segue a ICAO ou é até mais restritiva). Sei também que a autonomia da aeronave estava no limite para a rota e é consenso no meio aeronáutico que fazer Santa Cruz-Rionegro em um RJ85 é apertado demais. A margem de segurança é ínfima, quase inexistente.
    Os controladores jamais podem “não” permitir o pouso a uma aeronave com problemas, porém antes do Lamia uma outra aeronave declarou emergência por vazamento de combustível, logo ela era prioridade para pouso. Como aviador eu sei que assim que o piloto declara emergência, sua licença é automaticamente suspensa e ele deve passar por nova avaliação de saúde e psicológica, ficando sem voar no período até que se constate que não houve prejuízo psicológico. Obviamente que isso é uma medida preventiva, uma medida de segurança não só para o próprio piloto e cia aérea, mas para todos os usuários do transporte aéreo. Na América do Sul infelizmente ainda existe uma cultura entre os aviadores de tentar evitar ao máximo declarar emergência.

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