Ivo viu a IVI da Vovó

0 Postado por - 25 de julho de 2018 - Artigos

Esse papo de IVI me dá sono. Eu sei, você discorda de mim. Você e a maior parte de seus amigos. Tranquilo, felizmente estamos em um País livre e podemos discordar tranquilamente um do outro. Aqui mesmo no blog eu talvez seja minoria. Começo a pensar que estou aqui por cotas.
O que penso é que isso que todos são contra nós, árbitros, imprensa, paulistas, o inverno sulista, o alinhamento dos planetas, isso para mim é coisa de perdedor. É alicerce motivacional gerado por e para momentos difíceis, em que temos de contratar o segundo reserva da lateral do Ibis (com todo respeito ao Ibis).

Recentemente o jornalista, colorado, da Atlântida/Gaúcha Luciano Potter (você não precisa gostar dele, sem problemas) comentou que a fase do Grêmio é tão boa que há tempos não se ouve falarmos em imortalidade. E ele tem razão. Clamamos pela imortalidade quando a bigorna que temos de carregar nos parece um mamute. Nos apegamos à raça quando nos sentimos um Don Quixote partindo com lança em riste contra dragões enormes.

Há alguns anos temos consciência que temos (mais) time. Que somos competitivos. Que podemos, sim, ser campeões. De qualquer campeonato. Os dragões viraram moinhos de vento. E fizemos isso por competência, por qualidade, por termos bola para tal. A raça, gana, vontade, entram em campo, mas são apenas componentes da equação que termina em X = VENCEDOR.
Os times campeões que tivemos tinham gana? Tinham. Mas eram, acima de tudo, baita times. O time de 95 era conhecido pela raça, mas era um grande time de futebol, com boa parte dos componentes sendo convocados por seleções e em que praticamente todo mundo marcava gols. O time de 2001, do Tite,  era um puta time de futebol. E sinta-se à vontade para avaliar outros.

Em cada campeonato tira-se uns 4 esquadrões que têm capacidade de ser campeão. E é isso que interessa, estar ali entre essa turma, pois dentre eles surgirá o detalhe, o lance de sorte, a jogada treinada que gerará o vencedor. Mas há que se ter primeiro a competência, a capacidade para estar lá. E nisso não há IVI que influencie.
Chega de escrever. Esse assunto de IVI me dá sono.

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