O jogo não valia lhufas, tanto que o grande acontecimento do dia estava reservado para a coletiva de imprensa onde o Odono prometia uma definição da novela Kléber. Como diz o ditado “já que tá no inferno, abrace o diabo”, sai do P13 e rumei pra zona mista do Olímpico pra ver tal pronunciamento. Sala cheia e o presidente do jeito que mais gosta: no centro de todos os holofotes.
Falou, enrolou, tregiversou por longos minutos, dando a entender ora que tinha desistido, ora que ia anunciar o jogador, quando finalmente disse que estava decidido que nada está decidido. Que deu mais 3 dias pro jogador tentar aumentar a proposta do Corinthians resolver problemas particulares, a pedido deste.
Boa parte dos presentes na zona mista desaprovaram a decisão. Dar mais 3 dias pra ele se decidir é pior do que ter fechado o contrato em 450mil/mês + luvas. O presidente do Clube não está pensando como tal e acha que a torcida ainda acredita no seu discurso de placebo.
Olhando agora pro cenário que é desenhado pelo mandatário máximo do Clube, só penso num outro Placebo. Mais precisamente, essa música deles. Onde eu tava com a cabeça quando caí no conto dele?
4 + comentários
Na boa, acho que estamos nos deixando levar pelas especulações da imprensa. Por acaso alguém aí sabe quanto tempo o Jardel ou o Denner enrolaram até acertar com o Grêmio? O problema é que o passado condena o Odone e a imprensa já o crucifica antes mesmo da cruz estar pronta…
O pavão-do-cabelo-roxo sabe que 2012 é o fim da linha pra ele. Acho que nem de vereador ele pega mais.
O problema são os mais de R$ 50 milhões que a Globo vai dar pra ele brincar/afundar o clube de vez no próximo ano. Falaram até em Wagner Love.
Espero que seja o velho festival de barrigaços dos i$ento$, senão já temo pela despedida do Olímpico.
Concordo contigo.Nosso “presidente” é o pior que podemso ter na politica e no clube.
2012 será o fim do grêmio? Nunca!! Vamos lutar até o fim contra o bufão.
Ah, a musica é do pixies por isso o frank black está cantando com o placebo.
Ulisses, mas aí é que está toda a diferença. Fosse naqueles tempos, se perguntassem aos dirigentes sobre o Kléber, a resposta seria que a única coisa azul que ele viu em Porto Alegre foi o Gruta; que ninguém sabe de nada; que é um baita jogador, mas é caro, acima do que pode o clube; que isso é coisa da imprensa para vender jornal, etc. Não haveria novela nenhuma!