Saúde e felicidade! 115 anos, 2 gols à favor e 0 contra.

0 Postado por - 15 de setembro de 2018 - Artigos

E contando. O Grêmio que nos enche de saúde e felicidade anda colhendo paz e alegria na lavoura da amizade. E que lavoura. Se já colhemos Pedro Rocha, Arthur, Luan, Jaílson (por que não) temos florescendo Pepê, Matheus Henrique. E esse jogo de hoje foi só pra provar isso. Ninguém mais fala – a não ser por birra – que o time reserva do Grêmio é abdicar do campeonato. O Grêmio não tem time reserva, o Grêmio é um dos únicos times no Brasil que se preparou seriamente para disputar tudo em 2018. Se caiu pro Flamengo na Copa do Brasil, se está longe dos líderes, isso pouco importa: o planejamento estava certo. Uma coisa é planejar, outra coisa é o resultado esportivo.

A tarde de aniversário do Grêmio foi bastante tranquila. Veja bem, mesmo que seja o lanterna do campeonato, o Grêmio dito “reserva” sobrou. Fez dois gols em ritmo de festa, mas, tranquilamente, poderia ter feito cinco ou seis. Se o primeiro tempo todo não houve muita vontade de gol, e só demos 5 chutes pro gol, mesmo com 58% de posse de bola, tivemos as duas melhores chances. Uma em arremate de Tony Anderson, em uma grande jogada do Juninho Capixaba, e outro do Alisson, em um desvio de grande cruzada por Léo Moura e tramada com Matheus Henrique. Ambas pararam no goleiro.

Mas igual toda a festa, fica, vai ter bolo. E quem seguiu o roteiro e esperou o parabéns no intervalo (ou qualquer coisa que tenha rolado no vestiário) viu o Grêmio crescer e mostrar a distância que tinha do adversário. Fez o primeiro gol de pênalti, no Alisson, pelos pés do nosso camisa 10. Era a terceira jogada de perigo do Grêmio em 7 minutos. E o time seguiu na toada, naquele ritmo de festa. Aos 17 Alisson foi outra vez decisivo fazendo o passe para o estreante Juninho Capixaba marcar por cobertura no goleiro. Tava feito o resultado.

Te amamos, Grêmio. Foto: Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via flickr)

E na festa sempre tem aquele parente que passa dos limites. Bebe demais e fica chato. Tipo os gols perdidos. Alisson, ainda antes de abrirmos o placar, não finalizou de primeira e, quando chutou, o zagueiro tava em cima. Depois do segundo gol, Everton, que entrou no segundo tempo, deu uma bomba e perdeu gol certo, sozinho com o goleiro. Thonny Anderson fez o mesmo em uma jogada espetacular do nosso 11: ao invés de chutar, quis dar o passe. A bola ainda voltou, bateu nele e saiu.

Mas a festa é sempre festa. E os 115 anos do Grêmio foram um presente pra nós. Que sigamos colhendo sempre todo o dia essa paz e alegria na lavoura do futebol. O caminho está certo, esse time está lindo. Que sigamos assim por um longo tempo.

Comparilhe isso:

Sem comentários

Deixe uma resposta