Zé no banco

0 Postado por - 9 de outubro de 2013 - Artigos
foto: Flickr do Grêmio Oficial

foto: Flickr do Grêmio Oficial

Num campeonato tão longo quanto o Dilmalhasso’13 não dá pra ficar reclamando de desfalques.
Eles vão acontecer de uma forma ou outra e, invariavelmente, na pior hora possível.
E pra gente o momento do campeonato é muito importante.

Não dá pra deixar o Cruzeiro muito soltito lá na frente, tem que seguir os caras de perto.

E não dá pra vacilar que a turma de baixo, toda embolada, quer tomar o nosso lugar.

Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega.

Seguindo essa lógica, o mais importante e básico agora é não tomar gols. Nenhum. Sob hipótese alguma.
Como não levar gols? Zaga forte. Meio de campo carregado de gente. E alguns velocistas pra fazer a correria e marcar os gols.
Não tem nada de novo nisso, né?

Mas pra isso acontecer o Zé vai ter que encarar o banco. Gosto muito do futebol do Zé Roberto, mas acho que esse não é o momento pra ele.
Pelo bem geral da nação, hoje a melhor posição pro Zé é o banco. Já o Elano, dependendo do andar da carroça pode entrar bem no segundo tempo.

Mas chega de viajar, hoje o Santo vai montar o esquema e vamos detonar o Criciuma.

Palpite: 2 x 0.

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6 + comentários

  • jadir 9 de outubro de 2013 - 12:56 Responder

    nao pode ficar no banco favor renato

  • Fabio 9 de outubro de 2013 - 14:59 Responder

    Deixa eu entender: o Zé no banco e o Elano também, podendo este entrar no segundo tempo? Então o Zé no Banco é pra não entrar de jeito nenhum? Então prefiro que ele nem fique no banco. Pra que ter alguém no banco que não tem a mínima chance de entrar? Ou entendi mal?

  • Mr. White 10 de outubro de 2013 - 00:02 Responder

    E agora Fabio? Ficou mais claro ou ainda restam dúvidas???

  • Mano 10 de outubro de 2013 - 10:39 Responder

    Ontem ficou claro o quanto o Grêmio não sabe propor jogo.
    E o quanto o Renato é filho da puta com quem não é bruxinho dele.
    Todo mundo forçou amarelo contra o botafogo achando q o criciuma seria barbadinha, tomaram no CU.
    Aí o santo desmanchou o esquema defensivo pra deixar claro que o que as ausências foram o problema.
    Insiste em manter o pirata das duas pernas de pau.
    E fez uma lambança de substituições.
    Botar Lucas Coelho com 44 minutos? Francamente, vai a merda.

  • Adriano 1903 10 de outubro de 2013 - 11:37 Responder

    Perfeito, Mano.
    Comentei com um amigo na hora do gol (mais um que levamos do W. Paulista !), quero ver agora que o Grêmio vai precisar correr atrás do resultado. O Grêmio se acostumou a jogar de uma forma, tenta sair na frente do placar e depois se defende, especulando nos contra-ataques. Ontem, assim como aconteceu contra o galo e o coxa, mais uma vez levamos o primeiro gol e não conseguimos reverter. O Renato pagou por sua tradicional arrogância e prepotência, achou que poderia mudar de esquema a cada jogo e que isso sempre iria dar certo. Ontem mudou radicalmente, escalou mal e mexeu pior ainda. Nã deveria ter tirado o Maxi, e deveria ter colocado o Lucas Coelho bem mais cedo, no lugar do Barcos. Me empolguei com a vinda do “Pirata”, tive tolerância com a permanente má fase dele, mas acho que deu. O cara se arrasta em campo, parece sem forças, não ganha divididas, não segura a bola na frente e nunca está na área para concluir. O Grêmio quando contrata argentinos, ou são muitos ruins, como o Herrera, ou são apáticos como o Barcos. Não pensava em ter que admitir isso, mas o Elano e, principalmente o Zé Roberto, não merecem ser titulares. Apesar da qualidade inegável de ambos, visivelmente estão desmotivados, entram em campo sem se importar com o resultado, não se apresentam pro jogo. Sem o Ramiro e o Riveros o Grêmio perdeu a intensidade, aquela gana de vencer, de brigar o tempo todo, não deixar o adversário sossegado. Ontem várias vezes o time assistiu o criciuma tocar a bola tranquilamente. Time que quer ser campeão não pode perder 6 pontos prá um candidato ao rebaixamento. E o Renato tem que parar de tocar flauta e tentar manter a humildade prá não colocar tudo a perder.

    Eu colocaria o seguinte time: Dida, Pará, Werley, Rhodolfo e Alex Telles; Souza, Ramiro, Riveros e Maxi; Vargas e Kleber.

  • Zepa Pires (a.k.a. JP) 11 de outubro de 2013 - 18:26 Responder

    Foi apenas como mais uma crônica de uma morte anunciada. Tenho batido nesta tecla. Acho que a torcida do Grêmio (principalmente os mais novos) fazem uma leitura equivocada, enaltecendo apenas raça e utilização das categorias de base. Os dois pontos são muito importantes, óbvio, mas antes deles, sempre veio algo muito mais fundamental: em todas as suas conquistas importantes (os dois Brasileiros, as duas últimas Copas do Brasil, as Libertadores e o Mundial de 1983), o Grêmio tinha caras que eram grandes jogadores, os quais o clube foi buscar. Isto passa por De Leon, Osvaldo, Tita, Paulo Cesar Lima, Mário Sérgio, Paulo Nunes, Mauro Galvão, Caio (centro-avante campeão do Mundo em 1983), Mazaropi, Anderson Lima, Zinho, Marcelinho Paraíba, Jardel, Arce, etc… Todos estes jogadores não vieram das categorias de base e não eram apenas raça. Sabiam jogar. Com eles, complementados, aí sim, por jogadores que, vindo da base, renderam bem em times bons (exceção ao Renato, que era obviamente fora da curva, e quando muito o Paulo Roberto “Coelhinho”; prova é que, afora estes dois, todos os demais – China, Paulo Cesar Magalhães, etc, saíram daqui para o anonimato). Enfim, ainda falta realmente time. Méritos ao Renato por colocar o time na vice-liderança, mas para ser campeão, é preciso time/elenco de campeão. Especialmente em campeonato de pontos corridos. Falta o meia de ligação, que eu tanto insisto (por exemplo, o meia inquestionável, para fazer a ligação com o ataque, atrair a marcação – deixando espaço para os demais jogadores de meio-campo -,resolver jogos contra times retrancados com uma jogada diferenciada, um chute de meia distância). Time que perde duas vezes para o Criciuma, vamos combinar que não pode ser mesmo campeão. Vamos pelo G4 e Copa do Brasil, tentando realmente ter um time campeão em 2014.

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