E o Grêmio alcança a liderança do campeonato na segunda rodada. Havia dúvidas sobre o rendimento do time do Grêmio, se era do Renato ou não. Mas vimos mais uma vez uma reedição de 2013: um primeiro tempo até murrinha, com o time não parecendo dar nenhuma bola pro jogo e PÁ, resultado cumprido. Vitória fora de casa contra um time com mais de 80% de aproveitamento na sua casa em 2016. Mas como naquele campeonato: muita aplicação e fazendo o necessário pro momento. Foi um baita jogo, de muita aplicação e uma partida de luxo de Luan, Ramiro e Arthur.
Não teve nenhuma emoção no primeiro tempo principalmente porque o Atlético não é bobo. Tem jogadores experientes e o Rolando Lero não nasceu ontem. Não tem muitos títulos por acaso. E defendendo sempre com duas linhas muito próximas e atacando com muita velocidade na transição complicou muito. Mas o Grêmio não teve nenhuma bola tão perigosa na etapa inteira. A exceção foi o chute de fora da área que bateu na mão do Kannemann. Pênalti não marcado pelo juiz. Provavelmente porque o movimento não foi o clássico do pênalti, abrindo o braço pra ganhar área pra bola bater. Ele puxa a mão para o corpo, o que deve ter sido interpretado como movimento para tirar o braço da direção da bola.
Seja lá qual foi a interpretação do juiz, o fato é que ele reviu isso no intervalo. Não deu pra notar logo no início, porque o Grêmio resolveu envolver o time do Paraná rumo à liderança. Em uma belíssima trama Arthur lançou Ramiro na ponta, que cruzou atrás para o Barrios. O toque do argentino virou assistência pro Luan fuzilar o goleiro e fazer um golaço. Nem um minuto do segundo tempo. E o remorso do juiz crescendo no mesmo ritmo que as faltinhas para o mandante se multiplicavam.
13 minutos e fizemos o segundo gol. Outro grande lance de toque de bola, Luan tira a bola da esquerda para o Ramiro, que centra pro centroavante matar o goleiro. 10º gol de Lucas Barrios em 16 jogos. E aí era só administrar. E o Grohe tentou fazer isso. O juiz deu cartão amarelo “preventivo”, pra tentar impedir a cera. Pois bem, nem 10 minutos depois ele deu um segundo, pra punir a cera. Nunca antes na história desse país eu vi isso. Infelizmente foi bastante clara a intenção de “compensar”. O Léo demorou o mesmo tempo pra bater tiros de meta depois e nem um amarelo levou.
Mas o jogo seguiu controlado. Embora o abafa, o nosso reserva precisou fazer apenas uma defesa. E só mais uma ia para o gol, sendo desviada pelo Geromel. Enfim, não havia motivos de temor de perder o resultado. Segunda vitória muito acima do adversário, segundo dois a zero e amanhã é segunda, uma segunda na liderança, independente dos resultados. Agora tudo é Libertadores, quinta, contra o Zamora.
5 + comentários
Sr Marcelo Grohe deve explicações pra torcida. Não é de hj que ele fica com essas palhaçadas quando se tem ainda uma eternidade por jogar. Sua irresponsabilidade quase complicou uma vitória fácil. Felizmente a justiça foi feita e o jogo no minimo ficou nos 2 x 0. Temos que manter essa pegada até por volta da 10 rodada criando raizes na liderança (ou pelo menos no G3) nos consolidamos como potenciais postulantes ao titulo. Tenho esperanças é um grupo que está junto há 3 anos e o Renatão parece estar amadurecendo sua idéia de ter 2 times titulares.
Se fosse argentino, era normal né? Larga mão de cuspir no prato que come! Grohe melhor goleiro do Brasil!
Se tu acompanhasse mais comentários meus no espaço irias ver que sou contra a bajulação a castelhanos que rola em parte da torcida. Quanto a “cuspir no prato que come” engraçado que não se pode mais criticar quando erra ? Grohe já foi o melhor goleiro do Brasil mas do ano passado vem comprometendo com falhas e com expulsões ridiculas como a de ontem. Bom que o Renatão não vai passar a mão na cabeça dele e certamente vai lhe dar uma bela mijada.
Tchê, corrige ali no fim do texto: o Léo demorava pra bater os tiros de meta, e não os escanteios.
Ato falho. Acho que fiquei tão acostumado a descrever escanteios do Léo Moura que saiu no automático.
Saludos,
Fagner