A copa da depressão

Essa imagem deprime. Foto: Lucas Uebel

A copa começou na quinta-feira. E, até eu escrever esse post, 7 partidas foram disputadas e 25 gols marcados (fora os gols surrupiados do México ontem).
O pior jogo da Copa do Mundo até agora, com certeza, foi melhor que qualquer partida do Grêmio esse ano.

“Ah, mas são seleções. É o melhor do futebol mundial.”

Não é não. Os jogadores da Costa Rica devem ter, em seus clubes, somados, uma folha menor que a do Grêmio. Independente disso, tocaram 3 em Forlan, Lugano e companhia Ltda.

“Ah, mas tem o espírito de estar jogando uma Copa do Mundo. É outra pilha.”

Talvez seja isso: falta um pouco de espírito de copa do mundo por aqui. Falta a vontade, a garra e o patriotismo de jogar por um time/seleção em que se tem amor à camiseta. Em que se tem vontade de vencer não pelo currículo ou por dinheiro.

O final da copa será depressivo.
Não porque faltarão 4 anos para o próximo grande espetáculo do futebol mundial.
Não porque a próxima copa do mundo estará bem mais distante dessa.

Mas porque volta o campeonato Brasileiro, volta a Copa do Brasil. E, a não ser que uma mudança muito forte de atitude passe por aqui, seremos alvejados por um choque entre o que há de melhor no futebol mundial e o que está próximo de ser o pior. Principalmente em se tratando de ser o nosso time do coração.
E a distância entre o que os jogadores das seleções entendem de amor à camiseta é muito grande para o que os nossos entendem.

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Em tempo: tem um colega nosso que tá merecendo um quebra costela. O Minwer, nesta sexta-feira, conheceu a emoção de ser pai pela primeira vez. Que a Nina tenha muita saúde, Minwer. Porque felicidade e amor, com os pais que ela tem, já estão assegurados. Um abraço forte pro papai mais fresco do Grêmio Libertador.

PRA CIMA DELES, GRÊMIO!

@edewes