Antes tarde do que nunca

2 Postado por - 8 de agosto de 2014 - Artigos

A semana de treinos serviu pro Felipão conhecer um pouco dos jogadores que tem no elenco. Trabalhou com os reservas na segunda-feira, olhou treinamentos de categorias de base na terça e testou várias opções nos treinos abertos. Tudo dentro do escopo de funções que um treinador normal faria. A diferença é que, além de conhecer os jogadores, Felipão quis ter certeza de que os jogadores conheçam o Grêmio.

“Felipão é um cara que conhece bem aqui. Passou um pouco da história do Grêmio para a gente, como temos que jogar. Apesar de que a gente conhece. Aqui no Sul é diferente de qualquer lugar. Ainda mais pela grandeza do Grêmio. Isso tem sido falado muitas vezes por ele. Tomara que a gente possa fazer um grande jogo. Pede para lutar o tempo todo, ser agressivo na marcação, buscar sempre o gol”, revelou Edinho. (fonte: CP)

É o óbvio ululante: quem joga ou treina o Grêmio tem o dever de conhecer a sua história. O Grêmio tem uma cultura futebolística própria, um MODUS OPERANDI que é parte intrínseca da sua identidade como clube de futebol e que foi deixada de lado nos últimos 13 anos, com efêmeras tentativas de resgate. A falta de títulos nesse período não é coincidência.

Koff sabe disso. Felipão sabe disso. Talvez até os quero-queros do Velho Casarão saibam disso, mas muitos que vestiram a Tricolor nos últimos anos não sabiam. A ficha demorou a cair, mas caiu. Finalmente.

 

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9 + comentários

  • jovas 8 de agosto de 2014 - 14:39 Responder

    o lado de lá já começou a chorar pelas supostas “caneladas” que supostamente irão levar e pela “violência” no camisa 10 de voz fina deles.

    dias atrás gozavam com guinazu, notável grosso motivado, como símbolo de raça.

    devolvam nosso rival…

  • Mano 8 de agosto de 2014 - 14:52 Responder

    Tem jogador que até conhece o Grêmio, mas não se importa com o Grêmio.
    E nisso o Felipão faz o certo. Porque cansei de ir ao Olímpico aplaudir o Grêmio em derrotas. Mas ultimamente a gente tem saído desconfiado e com um vazio até mesmo nas vitórias. Porque falta algo nesse time, falta identidade, falta se importar, falta identificação, falta conexão com a torcida.

  • Lucas Dornelles 8 de agosto de 2014 - 15:57 Responder

    Já disse e repeti muitas vezes, o elenco do Grêmio é bom, tem qualidade (a exceção do Werley e do Pará) mas faltava o comando, alguém que organizasse as peças e as motivasse.
    Ele chegou e espero que o time volte a nos dar alegrias.

  • Vítor Hugo Souto Severo 8 de agosto de 2014 - 18:03 Responder

    Excelente! É aquele Grêmio Copeiro e Peleador voltando! Dá-lhe!!

  • Marlon Tolksdorf 8 de agosto de 2014 - 18:27 Responder

    “foi deixada de lado nos últimos 13 anos” discordo, o time de 2002 e 2003 foi muito guerreiro e bravo, merecia ter vencido e sido campeão várias vezes, assim como outras equipes formadas pelo tricolor nesses últimos 13 anos, mas não se vence sempre, o nosso azar é de o não vencer ter emplacado uma seqüência e muito trabalho bom ter sido jogado fora pela ânsia do torcedor/dirigente.

    Seria um torcedor muito feliz tendo ganhado a Libertadores de 2002, o Brasileirão de 2008 e a Copa do Brasil de 2012. Só isso já faria toda a diferença e estava totalmente possível, mas um misto de azar, roubo e incompetência nos apunhalou.

  • rodrigo restelato 8 de agosto de 2014 - 20:52 Responder

    Força Gremio! Imortal Tricolor!

  • Lucio Cabral 8 de agosto de 2014 - 22:43 Responder

    Pra mim só existe duas opções pra o Gremio neste grenal, é vencer ou vencer, o resto não serve. Tem que jogar mordendo, com marçação forte e vontade de ganhar, aí vai deixar os chorolados e o cachaceiro do abelão na poeira.

  • Gionei 9 de agosto de 2014 - 11:16 Responder

    Tenho uma visão diferente da maioria da torcida nessa relação falta de títulos/perda de identidade. Não creio que a perda da identidade levou a escassez de canecos e sim o contrário. Na minha opinião tivemos muito, mas muito azar nesses últimos anos. Poderíamos ter ganho a LA02 (se tivesse saldo qualificado seríamos finalistas contra o São Caetano). O brasileiro de 2001 teve um critério esdrúxulo e fomos eliminados pelo Atlético MG. No ano seguinte aquele time infernal do Santos na semifinal.
    Acredito que até 2010 tivemos alma gremista. Fomos finalistas de LA 2007 e tivemos azar de pegar o Boca na final (poderia ter sido o Cúcuta). Em 2008 o São Paulo ficou 18 jogos invicto no segundo turno. Na LA2009 o Maxi Lopes e o Alex Mineiro cansaram de perder gols quando ainda estava 0x0 o jogo com o Cruzeiro no Mineirão e na Copa do Brasil de 2010 de novo o início de uma grande geração santista nos tirou o caneco.
    De 2011 em diante aí sim foi um desastre. Eliminações seguidas em oitavas da LA, troca frequente de treinadores, contratação de jogadores e técnicos sem perfil, enfim uma m……

  • FÁBIO GREMISTA 9 de agosto de 2014 - 13:45 Responder

    É vencer ou vencer.

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