Bola com o Enderson

3 Postado por - 23 de junho de 2014 - Artigos

Pouco antes do início da Copa e consequente intervalo no Brasileirão, comentei que essa parada seria estratégica para muitos clubes. Seria muita inocência achar que três ou quatro clubes ao menos não voltariam bem melhores do que pararam. Qualquer ambição no Brasileirão, dependeria de como cada clube aproveitaria esse período.

Pois bem, que bom que a diretoria tricolor também pensava dessa forma. Não tenho acompanhado muito as notícias dos outros clubes, mas não sei se algum se reforçou tanto quanto o Grêmio durante esse intervalo. Matias, Giuliano e Fellipe Bastos vêm para tentar sanar deficiências claras no time do Grêmio. Se vão conseguir é outro problema, futebol não é uma ciência exata. Fellipe Bastos é reserva do Vasco dizem muitos. Jardel também era. E Kléber – e tantos outros – quando veio era titular.

O único fato a ser avaliado por nós torcedores neste momento é que a direção não ficou parada, correu atrás e demonstrou estar atenta às necessidades do time.  A bola agora foi passada pro Enderson que além de estar tendo todo o tempo necessário para trabalhar as questões táticas do time ainda recebeu reforços. Sendo assim, não existem mais desculpas para não termos uma evolução considerável do rendimento da equipe, jogadas ensaiadas e melhor organização tática.

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5 + comentários

  • Fausto 23 de junho de 2014 - 16:25 Responder

    Sempre existem desculpas quando se quer encontrá-las. O time recebeu reforços, ótimo. Mas, já vem “de brinde” a desculpa pronta que com 3 ou 4 contratações o time volta ser uma “equipe em formação” portanto não se pode exigir resultados imediatos. Ou seja, no fim das contas vai da postura do treinador.

    Esperamos que o Enderson mude um pouco sua atitude, seja mais enfático nas entrevistas e assuma mais as responsabilidades. E assuma de uma vez por todas que com o elenco que tem pode e deve ser cobrado por bons resultados.

  • Mano 23 de junho de 2014 - 17:08 Responder

    Continuo achando q o time precisa de mais um zagueiro bom pra tirar o Werley do time. E de um atacante de velocidade que faça gols, Luan não faz gols, e Fernandinho que vem sendo especulado tb não faz gols, é bom jogador mas é um Kleber na fase boa da carreira.

  • Fausto 23 de junho de 2014 - 17:26 Responder

    Concordo 100%! Seria muito bom pro Grêmio contratar um zagueiro confiável pra fazer parceria com o Rodolfo!

  • Cruyff 23 de junho de 2014 - 18:10 Responder

    Geromel… é o zagueiro é só dar chance ao cara

  • Flávio da Luz 24 de junho de 2014 - 15:30 Responder

    Buenas.

    É deprimente saber que esse técnico ainda está no GRÊMIO.

    A pátria que não é pátria, que nunca foi, e se um dia será não verei, já não importa.
    Cadê o gigante adormecido?
    Cadê o Não Vai Ter Copa?
    Cadê a força das redes sociais?
    Cadê a indignação dos jovens pedindo mudança?
    Cadê os jornalistas que criticavam a Copa? (Ah, o almoço no palácio).

    Não, não tem nada a ver com ser amargo.
    Provavelmente 90% da população que constitui a extensão territorial que chamam de Brasil, pouco se importam com a criação e afirmação de uma nação que caminha para a decência, para a politização de seu povo, para obter o respeito das demais nações do mundo.
    O que pensar das manifestações de 2013? Oposição política, filhos da classe média sem ter o que fazer, marginais promovendo badernas, sindicatos e profissionais de diferentes categorias pegando carona, imprensa oportunista indo no vácuo? O certo é que tiveram influência das manifestações que aconteceram fora do país, não começou exatamente aqui.
    A copa começou e a pachecada abraçou.
    As explicações para tamanha hipocrisia vão de encontro a Joana Havelange: “tudo que tinha para ser roubado, já foi roubado, agora vamos apoiar e fazer a melhor copa de todos os tempos”.
    Essa é de dar nó nas tripas: “Vamos protestar nas urnas”. PQP, protestar como? Mostrar os seios da Fafá de Belém, ir pintado e fantasiado de Patata, jogar ovo podre na urna e sair correndo?
    Ah, entendi, eu tenho o “poder” de fazer a mudança. Que poder, eu e meia centena, cercados por milhões de zumbis, vestidos do verde e amarelo ceebefiano, produto da rede globo, aquela emissora que tanto criticam, mas não boicotam de forma alguma.
    O patriotismo dos brasileiros lotam os bares. A cada gole de cerveja ou cachaça, ele exalta seu amor no surrado e ÚNICO grito: “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”. Os estrangeiros em passagem pelo Brasil atropelam a galope o patriotismo festeiro quadrienal.
    Não dá nem para se orgulhar de ter sido escolhido como sede, pois em 2007 o Brasil foi candidato único, ou seja, SEJA! Países como França, Inglaterra, Alemanha, USA, começariam a copa no dia seguinte, pois tudo está pronto ou próximo disso. Já no Brasil, começou do ZERO, brotou da terra, precisou de um investimento maior que a SOMA DAS 3 ÚLTIMAS COPAS, que envolveram Japão, Coréia do Sul, Alemanha e África do Sul.
    Mas agora é hora de apoiar, depois, depois, depois…, a gente vê no que dá.
    Mas os roubos, as mentiras, as injustiças, o legado ao final da copa? Opa, tem legado sim, tem time que além de patrocínio, também ganhou “casa” do governo. Bolsa time.
    Pão e circo, Roma antiga, nem tão antiga.
    Muitos cairão no clichê do “vai embora do país então”, sem se atentar do quão hipócrita está sendo, com sua tola, pobre e impensada postura e participação.
    Independente do resultado final, no Brasil a festa continuará, pois tudo está como deveria. Um Brasil para legítimos brasileiros.
    Mas seria ESPETACULAR assistir um “Nuevo Maracanazo”, protagonizado por AZUL, branco ou quem sabe, laranja.

    No aguardo, esperando a seleção do meu país.

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