Já estamos chegando?
Uma característica definitiva do país do futebol. 90% gosta do esporte BRETÃO mas são divididos entre o público de Copa do Mundo e o público do futebol clubístico. Não que eles se alienem do que está acontecendo com o futebol quando a seleção brasileira não está em campo ou os campeonatos de clubes estão parados. Mas seus comportamentos são bem diferentes quanto á como acompanham esses eventos.
Não há nenhuma pesquisa nesse sentido, mas tenho certeza absoluta que 80% do público brasileiro nos estádios da Copa não vão à jogos dos seus times mais do que uma vez por ano. Se focarmos no pessoal das áreas VIPs talvez esse interesse pelo futebol clubístico cotidiano nem chegue à tanto. Duvido que muitos saibam que posição seu time ocupa na tabela do Brasileirão desde a parada para a Copa.
Não é meu caso, sou clubístico ou como já disseram: não gosto de futebol, gosto é do Grêmio. Acompanho a Copa do Mundo, justifico a saída mais cedo do trabalho estando na frente da TV com os amigos, torcendo – de verdade – para a seleção do Felipão, mas sem tirar o olho do noticiário tricolor e contando os dias para o reinicio do futebol como as coisas são. Tenho uma necessidade pessoal de procurar os motivos pelo qual a parada para a Copa fez bem ao Grêmio.
Para mim, a maior goleada no período da Copa foi a contratação do Juliano. As vitórias foram os outros dois reforços. A melhor atuação foi a do estrategista Fábio Koff no jogo contra as armadilhas do contrato com a OAS, e a expectativa final fica dividida entre saber se ganhamos o Hexa e em COMO volta o Barcos após as “férias”.
7 + comentários
Penso igual a você,uma pequena retificação o nome do jogador é GIuliano.
Otimo texto parabens
No Brasil, segundo pesquisas de torcidas, os que se dizem sem time para torcer são maioria e só depois vem Flamengo, Corinthians…
Pois é, todo mundo é clubista e gosta mais do Grêmio do que da seleção, mas na hora da nossa copa (Libertadores) vão 300 gatos pingados a Buenos Aires pra uma mata-mata.
Jogo de Libertadores é visto como guerra e a nossa cultura como brasileiros (é, somos brasileiros, por mais que alguns se achem platinos) é de se deslocar em massa para a FESTA, não para a guerra. Um exemplo clubistico é o mundial de clubes (não por acaso, evento Fifa) em que qualquer clube brasileiro põe mais de 10 mil pessoas do outro lado do mundo (tem alguns aí que terminaram de pagar o carnê da CVC em dezembro passado e só viram o seu time disputar o 3° lugar). O exemplo de como os platinos são diferentes foi o jogo Grêmio x Nacional pela Libertadores deste ano, em que os uruguaios, mesmo já eliminados, lotaram seu espaço na Arena.
cara, estou gostando muito da Copa, mas bom mesmo é ver o tricolor em campo. Da-lhe Gremio!!!
Meu comportamento é o mesmíssimo.
E não dá para deixar de ver a Copa, sendo que esta está bem bacana.
Em respeito ao Felipão, principalmente.
Amigo Bonato. baita texto. Eu sou muito clubista, prá mim o que importa é somente o Grêmio. Até gosto da copa pra assistir bons jogos, ver as inovações nos uniformes, etc. Tenho certa simpatia por outras seleções tipo Uruguay, Holanda, Portugal (meu pai era português), só não consigo torcer prá seleção “canarinho”. Toda essa palhaçada criada em torno dela pela CBF e a Globo tratando os jogadores como heróis e superstars é repugnante, meu sonho é poder assistir uma copa sem a participação do Brasil. Essa overdose de patriotismo que surge a cada 4 anos e dura 1 mês (ou até a eliminação do Brasil) é uma grande farsa. E o meu “bloqueio” é só com essa seleção de futebol, pois acompanho e torço pelos nossos representantes em Olimpíadas e outras competições. Falando do que interessa, espero que nesse retorno o Grêmio nos dê algum alento, apresente alguma perspectiva de melhora, quem sabe, poder sonhar com alguma conquista. Temos alguns reforços, pena que o treinador seja o mesmo frouxo que acha normal levar 4 dos vermelhos… Só lamento que, com o final da copa, seja retomado o processo de destruição no NOSSO Velho Casarão… enquanto ainda posso vê-lo em pé, dá um certo conforto no coração… Quanto a renegociação e assinatura dos aditivos do contrato com a oas, dos males o menor, já que o nosso futuro infelizmente será naquele teatro sem alma, que pelo menos o Grêmio consiga recuperar a sua saúde financeira.