Dá-lhe Rô Rô

Apesar de historicamente sempre termos nos saído bem jogando contra o Figueira lá na ilha, se este jogo fosse há alguns meses atrás, pensaria que um empate não seria tão ruim.
A verdade é que (fora a tabela maldita com jogos na hora que a véia tá fritando o bife) tudo parece estar conspirando a nosso favor, dentro e fora de campo. Será sorte? Não, é trabalho e acho que as duas maiores surpresas este ano estão na dupla de comando: Romildo e Roger.

Dentro das quatro linhas está claro que Roger, não só está com o grupo na mão, como parece estar conseguindo tirar leite de pedra, habilidade de Felipão nos tempos áureos quando em uma final de libertadores, fora, sacou Paulo Nunes e colocou o Xoxó que acabou sofrendo o pênalti que nos deu o Bi.

Além de se demonstrar um cara sereno, que evita falar de arbitragem e prefere manter o foco no time, conseguiu implementar um padrão de jogo, com um time organizado e proposta de jogo bem definida, com uma recomposição eficaz quando perde a bola e objetividade quando ataca, e isso só facilita para quem entra quando é preciso mexer no time.

Já o Romildão, que pegou um Grêmio prestes a ir para o buraco, tá dando um exemplo de administração. Com decisões acertadas de gestão, matou a bola murcha no peito, colocou no chão e tá tirando o Clube da m. Com medidas de austeridade está enfrentando leões como OAS, problemas de políticas internas e todas as outras dificuldades financeiras e corporativas pelas quais o clube vinha passando.

Estamos vivenciando o ressurgimento do bom e velho Grêmio, de raça, de entrega e que tá sempre nas cabeças.

Temos motivos de sobra para comemorar, prestigiar o clube e fazer o que nos cabe na arquibancada, empurrar o tricolor.

E aos que vaiaram o time ao final do jogo contra o Coxa, no último domingo: “Vão T N C, o lugar de vocês é lá no aterro.”

Vamo Grêmioooooo!!