Meio cheio ou meio vazio?

2 Postado por - 12 de maio de 2014 - Artigos

meio-cheio-meio-vazio_mediumApós 4 rodadas do Brasileirão temos 7 pontos em 12 possíveis. São 2 vitórias, 1 empate e 1 derrota. 100% de aproveitamento jogando em casa, 44% fora.  Essa é a análise das ciências exatas. A minha análise das ciências humanas seria a seguinte: 1 derrota fora num jogo onde o time estava com a cabeça na Libertadores, 1 vitória em casa jogando com reservas contra um time que vai brigar na parte de cima da tabela, 1 empate fora contra o Santos com o time abalado pela eliminação da Libertadores e 1 vitória fora, contra um time fraco, sem convencer muito, mas de grande importância no reestabelecimento da autoconfiança da equipe.

Usando o critério das exatas ou das humanas(prefiro o segundo) me arrisco a dizer que até agora estamos indo bem no campeonato. Brasileirão é regularidade, é motivação, é plantel e os resultados até agora são animadores.

A derrota pro Atlético Paranaense poderia ter sido evitada, como poderíamos ter vencido o Santos, mas aí tenho que recorrer a um comentário que li do Fagner na semana passada onde ele dizia que o torcedor quer que o time jogue com o coração, mas não aceita quando empata com o Santos porque estava abalado pela eliminação na Libertadores. Oras, se é pra jogar com o coração devemos estar cientes de que a emoção por vezes nos levará a vitória, por vezes à derrota. Pra todo bônus temos o ônus.

A vitória do time reserva contra o Atlético Mineiro me dá bons sinais de que temos peças de reposição para o campeonato. E a vitória de ontem contra o Chapecoense com 2 gols de Barcos me dá esperanças de que o ânimo do time que jogou a Libertadores pode ser restaurado.

Faltam peças na equipe, sim faltam, mas não adianta ficar reclamando do que não temos. O momento agora é de torcer para que obtenhamos os melhores resultados possíveis nessas rodadas que faltam até a Copa e deixar o Enderson trabalhar a equipe com tranquilidade para o que vem depois. Me arrisco a dizer que o campeão brasileiro de 2014 será quem arrancar muito bem depois da parada da Copa.

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6 + comentários

  • Felix Nuñez 12 de maio de 2014 - 09:55 Responder

    Antes da Copa é importante estar no bolo de cima. Depois da copa é entrar com tudo!

    Não adianta exigirmos grandes contratações este ano. Foco continua sendo colocar as finanças em dia, e sou totalmente a favor de fecharmos o ciclo de contratações de lotar aeroporto com salários impraticáveis.

    Mesmo tendo SKY em casa ( pra quem tem sabe o que estou falando. Ver jogo no premiere em digital é tarefa hercúlea, pois a imagem é pornográfica, modorrenta e pestilenta) consegui fazer algumas análises:

    1. Continuo achando que o problema não é o Barcos. Ele é mal alimentado pelo meio. Ok, perde gols, mas a bola pouco chega nele. Na velocidade não é bom, mas finaliza muito bem. É o meu atacante pra este ano!

    2. Rodriguinho ganhará sequencia, segundo treinador. ????? Não entendo, não fez merda nenhuma, mais ou menos igual ao Maxi. Porque não deram sequência ao uruguaio que é NOSSO e não emprestado. Neste quesito, sigo sem entender.

    3. A zaga com Bressan e Werley é preocupante. Ok que não jogam junto, mas Saimon é melhor que os 2 juntos. Estavam perdidos ontem.

    4. Pará é Pará!

    5. Edinho protege bem a zaga, mas erra passes BAGARAIO!

    6. Nenhum time está grandes coisas. Nossa chance é a mesma do pelotão da frente.

    Abraços

  • Manoel Sichonany 12 de maio de 2014 - 10:26 Responder

    Vencemos e não convencemos…

    Segue a sina da vitória minúscula. Não importa. No Brasileirão vencer por 6×0, como no caso do Botafogo ou por 1×0 sofrido vale os mesmos 3 pontos. O número de vitórias, inclusive, vale muito mais do que o saldo de gols para critérios de desempate. Então, se continuarmos jogando o suficiente e ganhando jogos já basta.

    Não esqueçam do Fluminense do Abel em 2012, jogava pro gasto e foi campeão. Assim como ele está fazendo no rival esse ano. Jogando pro gasto e vencendo por diferenças mínimas. Não fosse a nossa derrota para o Atl. Paranaense, estaríamos no mínimo no quarto lugar isolado, pois na realidade estamos dividindo essa posição com mais quatro clubes. Início de campeonato é assim, um gol já determina se ficará 3 posições acima ou abaixo na tabela.

    Nada de terra arrasada e de entrar na onda da imprensa vermelha. 7 pontos em 4 rodadas pode parecer pouco, mas se considerarmos que jogamos 3 fora de casa, trouxemos 4 pontos (1/3) e cumprimos nossa obrigação em casa com reservas contra o todo poderoso e valioso time do Atl. Mineiro; estamos fazendo um campanha no mínimo boa. Fazer 1/3 dos pontos fora de casa (19) cumprindo integralmente a nossa obrigação em casa, ou seja, 57 pontos, ao final do campeonato nos dará 76 pontos. Mais do que suficientes para brigar pela taça, já que desde que a Serie A passou a ter 20 clubes somente em 2006 e 2012 o campeão fez mais do que 76 pontos.

    Brasileiro não se ganha tendo o melhor time ou jogando o melhor futebol, se ganha pontuando o máximo possível sob qualquer circunstância. Quanto ao jogo de ontem fiquei satisfeito com a atuação. Barcos voltou a marcar, Marcelo a salvar e falhar quando podia, a zaga se comportou bem, Pará não comprometeu e Rodriguinho jogou mais do que eu esperava.

    Ficaram outras pendências, como no caso do Ruiz que não é ponta direita. O Sr. Enderson tem que parar de inventá-lo pelas pontas. Ele é lento, mas possui precisão nos passes e bola parada e bom arremate de longe, coisa que não temos a muito tempo. Luan tem que voltar urgentemente ao time. Demonstrou novamente que, mesmo sonolento, em um lance pode decidir a partida. É diferenciado.

    Para os que continuam incrédulos quanto as chances do Grêmio nesse brasileiro, comecem a assistir as outras partidas do campeonato. Todas do mesmo nível ou pior do que as que o Grêmio vem jogando, demonstrando o fraco nível técnico e o nivelamento de todas as equipes. As 3 equipes de Santa Catarina se não melhorarem consideravelmente já estão rebaixadas. O Coritiba e o Santos seguem como os meus favoritos para a quarta vaga à Série B.

    Reitero, quem tem um pirata com duas pernas de pau e caolho, tem muito mais que 80% dos clubes da série A. Continuo a enxergar a luz no fim do túnel.

  • RODRIGO RESTELATO 12 de maio de 2014 - 13:18 Responder

    Cara,moro no norte do RS divisa com SC,vocês não acreditam a força do Gremio aqui na região é a maior torcida disparada.Ontem se tivesse ingressos disponíveis, a gremistada lotaria a arena Condá.Aqui a cada cinco torcedores tres são gremistas.Quanto ao jogo, acho que valeu, apesar de não ter gostado da atuação de alguns jogadores como o Ruiz,por exemplo,fora de posição.Quanto ao Barcos,o problema é quando chegar aos momentos decisivos e ele repetir as atuações da LA.Mas já que a diretoria não contrata ninguém,vai com Barcos mesmo.Luan no banco não dá.Nosso garoto precisa de ritmo de jogo e atenção do treinador, e não só ouvir reclamações do mesmo.

  • Eduardo Schwede 12 de maio de 2014 - 13:41 Responder

    “Me arrisco a dizer que o campeão brasileiro de 2014 será quem arrancar muito bem depois da parada da Copa.”…
    Da mesma forma que me arrisco a dizer que o campeão brasileiro vai tirar no mínimo 4 pontos fora de casa contra os ruins Santos e Atl. Pr, onde nós tiramos apenas 1!!! Estávamos abalados, com a cabeça na Libertadores? foda-se!!! quem quer ser campeão num campeonato onde o que mais conta é a regularidade não pode perder pontos fora onde os primeiros da tabela vão ganhar!
    Ainda assim acho que o Grêmio tem condições sim de levantar essa taça, desde que o objetivo de todos seja o mesmo: cada jogo é um jogo; não tem adversário fácil nem difícil!

  • Rafael 12 de maio de 2014 - 21:40 Responder

    “Pra todo bônus temos o ônus.”
    O problema é que o torcedor gremista tá cansado de tomar no ânus…

  • Mano 13 de maio de 2014 - 11:34 Responder

    Jogar com o coração pra mim atualmente é pelo menos perder com orgulho. Nem isso temos mais.

    Quando ganha é tipo essa Chapecoense, jogo horrível e sem convencer.

    E quando perde é melancólico, é goleada, é surra, é humilhação.

    Quero pelo menos voltar a perder com orgulho.

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