O Grêmio foi pra Novo Hamburgo e empatou com o time da casa em 1×1. Mais um jogo em que, como bem disse a Cris Charão pra mim, o Renato optou pelos nomes que achou que fariam o resultado. E não foi bem assim. A escalação mostrava uma equipe preparada para enfrentar uma retranca, com Pedro Rocha, Luan e Everton se revezando na frente. E nos primeiros 20 minutos deu tudo certo, só nós jogamos. Os três com muita movimentação achavam espaços. E a melhor chance foi perdida por Perdo Rocha que, na cara do goleiro, chutou rasteiro no goleiro ao invés de colocar por cobertura.
Porém, um jogo é feito em 90 minutos. E, no conjunto da obra, ficamos devendo. Muito pela mudança de postura do adversário. Vendo que levariam o gol em questão de tempo o treinador do Novo Hamburgo resolveu liberar o time para jogar. Essa alteração escancarou a falta de criação do Grêmio. Luan recuado não rende tanto, principalmente quando tudo depende dele. E aí o jogo ficou trancado nas intermediárias, sem chances de nenhum lado.
O quadro só foi mudar no segundo tempo. Com as mudanças faltava alguém na frente do miolo da zaga. Esse espaço foi ocupado por um jogador do Novo Hamburgo. Foi aí que se criaram as duas únicas chances de gol deles. A primeira salva pelo Marcelo Oliveira. Na segunda, o pivô do jogador nesse espaço acabou deixando o meia deles em condições de não errar igual ao Pedro Rocha.
O Grêmio voltou a ir pra cima. Pedro Rocha perdeu mais um gol e Gastón Fernandez só não igualou tudo porque o zagueiro tirou. O Grêmio começou a pressionar colocando uma linha de quatro na frente. O medo levou o adversário a só especular no contra-ataque e aí ficamos em boa situação. Porém, o gol de empate foi só aos 46. Jogada pela esquerda e cruzamento de Marcelo Oliveira para Léo Moura entrar na área e finalizar.
Léo Moura guarda mais um. Foto do Lucas Uebel/Grêmio Oficial (via Flickr).
Foram só três chances de gol. Isso sim é uma atuação ruim. Mais uma prova de que Miller Bolaños é o cara de 2017 até o momento.
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